Arquivos mensais: novembro 2023

Programa Cult 22 (17 e 18/11/2023): set list e podcast

CULT 22 - 17.11.2023Confiram o que rolou na edição desta semana do programa Cult 22 pela Radioweb Cult 22 (17/11) e pela Rádio 4 Tempos (18/11)

Produção e apresentação: Marcos Pinheiro
Entrevista: Alex Podrão e Bosco (Detrito Federal)

Ouçam:

SET LIST

1º Bloco – Aniversariantes
Brendan Benson – “Red White and Blues” (53 anos)
The Byrds – “Set You Free This Time” (Gene Clark, nascido em 17/11/1944)
Jeff Buckley – “Last Goodbye” (nascido em 17/11/1966)
Kim Wilde – “Kids in America” (63 anos)

2º Bloco – Ontem e Hoje
Neil Young – “The Loner” (1968) (78 anos)
Neil Young – “I’m the Ocean/Homefires/Burned” (2023)
Saxon - “Motorcycle Man” (1980) (show dia 18 de novembro no Toinha Brasil Show)
Saxon – “Carpe Diem (Seize the Day)” (2022)

3º Bloco – Cult Entrevista
Detrito Federal – “Meu Nome é 009″
Detrito Federal – “Eu Ainda Uso Coturno”
Detrito Federal – “Eduardo e Monikaos”
Detrito Federal – “Excluídos”
Detrito Federal – “Pé na Estrada”

4º Bloco – Cult Lançamento
The Beatles – “Now And Then”
Van Morrison – “Shake Rattle and Roll”
Duran Duran – “Black Moonlight”
The Libertines – “Run Run Run”
The Kills – “New York”
Green Day – “The American Dream Is Killing Me”

* PROGRAMA SEM PROMOÇÕES

Brasília Connection está de volta com seis novos vídeos

Brasília ConnectionA coluna Brasília Connection do blog Cult 22 apresenta os videoclipes do rock e pop independente do Distrito Federal: pintou material novo, a gente publica. Quem quiser divulgar na coluna é só mandar o link do vídeo para o nosso e-mail cult22@cult22.com.

Mas atenção: tem que ser de banda ou artista de rock (qualquer estilo), formada no DF e que seja videoclipe. Não valem apenas imagens de shows ou de estúdio sem um mínimo de produção e direção. A ideia é valorizar – e até estimular – a produção dos videoclipes locais, ok?

E após quase um mês e meio de “recesso”, a coluna está de volta apresentando novos vídeos das bandas Artrodeze, Caos Lúdico, Fosco e Sem Fuga BSB e dos músicos Engels Espíritos e Venusto:

Artrodeze – “Desconfortar”

Caos Lúdico – “Preço da Saudade”

Engels Espíritos – “Festa do Saci”

Fosco – “Prepotência”

Sem Fuga BSB – “600 Mil Mortos”

Venusto – “Pele”

Programa Cult 22 (10 e 11/11/2023): Especial Festa 32 Anos

CULT 22 - Painel 10.11.2023Confiram o que rolou na edição desta semana do programa Cult 22 pela Radioweb Cult 22 (10/11) e pela Rádio 4 Tempos (11/11) apresentando um especial com sets dos DJs da Festa Cult 22, 32 Anos

CULT 22 -  Especial Festa 32 AnosProdução e apresentação: Marcos Pinheiro

Participações: DJs André X (Plebe Rude), Bode Velho, Daniel Lansky, Dena Clara, Ed, Eliane de Castro (Cult 22), Schwnck (Cult 22), Telma & Selma, Vital e Zeca

Ouçam:

SET LIST

1º BLOCO – DJ Eliane de Castro
Lynyrd Skynyrd – “Saturday Night Special”
The Black Crowes – “Remedy”

2º BLOCO – DJ Vital
Violent Femmes – “Blister in the Sun”
R.E.M. – “It’s the End of the World as We Know It (and I Feel Fine)”
The Smiths – “Girl Afraid”

3º BLOCO – DJ Daniel Lansky
Idles + LCD Soundsystem – “Dancer”
The Dandy Warhols – “The Summer of Hate”
Iggy Pop + Trevor Horn – “Personal Jesus”

4º BLOCO – DJ Dena Clara
The Who – “I Can’t Explain”
Elastica – “Car Song”
The Black Grape – “Kelly’s Heroes”

5º BLOCO – DJ SCHWNCK
Corinne Bailey Rae – “New York Transit Queen”
Hannah Wicklund – “Bomb Through The Breeze”
Galinha Preta – “Qual é o Seu Lado?”
Des Rocs – “Used to the Darkness”

6º BLOCO – DJ André X
Beatallica – “Todo Lo Que Necesitas Es Sangre”
Therapy? – “Isolation”
Wire – “Three Girl Rhumba”
The Nuns – “Savage”

7º BLOCO – DJ Ed
The Stooges – “Loose”
Pink Turns Blue – “Walking on Booth Side”
Ramones – “Blitzkrieg Bop”

8º BLOCO – DJ Zeca
Gloria Jones – “Tainted Love”
Gang of Four – “I Found That Essence Rare”
Duran Duran + Victoria De Angelis – “Psycho Killer”

9º BLOCO – DJs Telma & Selma
The Go Go’s – “Head Over Hills”
Spy vs Spy – “Clarity of Mine”
Suìte Super Luxo – “Jasmin”
Pixies – “Mr. Grieves”

10º BLOCO – DJ Bode Velho
The Cure – “A Night Like This”
The Smashing Pumpkins – “Zero”
Interpol – “Slow Hands”

11º BLOCO – DJ Marcos Pinheiro
Garbage – “Cities in Dust”
The Rolling Stones – “Get Off of My Cloud”
Red Hot Chili Peppers – “The Greeting Song”

* PROGRAMA SEM PROMOÇÕES

A controversa estreia dos Peppers em Brasília

Banda Black Summer

Por Marcos Pinheiro
Fotos dos integrantes RHCP: Marcos Silva
Vídeos: Marcos Pinheiro

“1h30 só? É isso mesmo?”
“Esse show acabou cedo pra todo mundo ou só pra mim que paguei meia?”
“Os caras tocam um monte de músicas ‘away’ e deixam de fora vários sucessos”
“Ouvir ao vivo “Wet Sand” foi realização de sonho total”
“Não esperava “I Could Have Lied” no lugar de “Under The Bridge”. Perfeito!”
“Eles voltam quando? Vão ter que tocar pelo menos mais 15 minutos pra cobrir o que faltou”
“Foi bem “marromeno”. Anthony Kieds não tem mais fôlego e erra o tempo da música. Set list bem chatinho. Mas o Flea e o Frusciante são sensacionais, fazem o show valer um pouco a pena”
“Caramba, eles tocaram “Throw Away Your Television”!”
“Acho uma banda muito superestimada com três discos engraçadinhos e nada mais”
“Achei que o show foi feito pra mim. Tocaram “Soul to Squeeze”, “I Could Have Lied”, “Pea”, “I Like Dirt”… Saí muito feliz de ver esses caras ao vivo, era algo que eu queria assistir há muito tempo”
“Eles parecem sempre se divertir, mas fica aquela interrogação no público”

A estreia em Brasília do Red Hot Chili Peppers, ontem à noite (7/11), no Estádio Mané Garrincha/Arena BRB, foi no mínimo “controversa”. Ingressos esgotados nas vendas oficiais, mais de 40 mil pessoas presentes, expectativas a mil e, ao final, frustrações e opiniões divididas. Vale tentar explicar aos “desavisados” o que aconteceu. E já afirmar de prontidão: achei o show ótimo, mesmo que realmente curto (com 1h40, na verdade) e com algumas faltas – talvez diferentes das que a maioria do público sentiu.

KiedisCom tantos sucessos radiofônicos acumulados ao longo de 13 álbuns em quase 40 anos de carreira, dava para montar facilmente dois set lists e deixar todos os fãs felizes. Mas os Peppers se permitem ousar, algo raríssimo em bandas que estão nesse patamar. Mexem bastante no repertório a cada apresentação – somente cinco músicas se repetiram do show anterior, no Rio de Janeiro, como publicamos aqui -, deixam de fora vários “hits” em troca de momentos mais “obscuros”, improvisam, fazem “jams” no palco… E interagem bem pouco com o público. Há muito tempo tem sido assim. Mas vários não sabem disso. E vão embora reclamando.

FleaO próprio público dos californianos é bem diversificado. Tem a turma “roots”, que acompanha os caras desde meados dos anos 1980 – e que se ressentiu da ausência de músicas dos quatro primeiros discos, em especial de “The Uplift Mofo Party Plan” (1987) e “Mother’s Milk” (1989). “Me & My Friends” é a única que às vezes aparece, mas ainda não nas duas apresentações brasileiras dessa turnê “Global Stadium” que, depois do Rio e Brasília, seguirá para São Paulo (sexta-feira), Curitiba (próxima segunda-feira) e Porto Alegre (dia 16). Já a galera, digamos, mais “playboy” estava ávida para ouvir o que rola aos montes em rádios, videoclipes e plataformas de streaming.

FruscianteAnthony Kiedis, Flea, Chad Smith e John Frusciante até tentam agradar os dois lados – mas da maneira deles. No início do show, às 21h05, os Peppers surgem, ainda sem o vocalista, para uma “jam session” instrumental. Muita ousadia, né? Daí “compram” a audiência com a trinca “Around the World”, “Scar Tissue” e “Dani California” e ainda emendam com “Universally Speaking”, faixas de “Californication” (1999), “By the Way” (2002) e “Stadium Arcadium” (2006), cujas músicas dominaram o set. Todo a plateia animada e cantando junto.

Nas nove(!) músicas seguintes, no entanto, o fervor foi baixando – pelo menos para a maior parte. Três momentos de “Unlimited Love” (“Aquatic Mouth Dance”, “These Are the Ways” e “Whatchu Thinkin’”), um dos dois álbuns lançados pelos Peppers em 2022, se mesclaram a resgates como a belíssima “Soul to Squeeze” (single de 1993) e às menos conhecidas “Throw Away Your Television”, “I Like Dirt” e “Wet Sand”, num outro revezamento entre os três discos que saíram entre 1999 e 2006. A maior surpresa foi “Pea” (de “One Hot Minute”, 1995), cantada pelo baixista Flea. O único “hit” nesse ínterim foi “Tell Me Baby”, de “Stadium Arcadium”. Curioso: o outro trabalho do ano passado – “Return of the Dream Canteen” – foi completamente ignorado nesse show.

Era perceptível um certo incômodo entre os presentes. O tempo ia passando e vários sucessos sendo deixados de lado. “Californication” veio para dar uma temperada nos ânimos, seguida por outra de “Unlimited Love” (“Black Summer”, com fortes projeções em vermelho) e “By The Way”. Não sem antes o guitarrista John Frusciante arriscar cantando um trecho de “Terrapin”, de Syd Barrett (ex-Pink Floyd), zoado pelos companheiros de banda. Os Peppers parecem se divertir com essa alternância. E fazem poucas concessões ao vivo, mesmo tendo ganhado muito dinheiro com os mais de 120 milhões de discos vendidos desde 1984.

Chad SmithPausa para um breve intervalo de três minutos e, na volta, o aclamado álbum “Blood Sugar Sex Magik” (1991) finalmente foi lembrado em duas músicas: a ótima “I Could Have Lied” – que substituiu, para decepção geral, a clássica “Under the Bridge”, presente na maioria das apresentações – e a indefectível “Give it Away”. E foi isso. Anthony Kiedis e John Frusciante deixaram o palco praticamente sem se despedir. Flea ainda se agachou e fez um sinal de agradecimento. Só o baterista Chad Smith interagiu jogando as baquetas e brincando com a plateia.

Claro que o show deveria ter meia hora a mais, pelo menos. E incluir músicas principalmente do início da carreira. Talvez esteja faltando um pouco de energia aos Peppers, quase todos sessentões, em especial para o “pouco comunicativo” Anthony Kiedis. Mas Flea e Frusciante continuam formando uma dupla “monstruosa” de músicos. Foi um privilégio vê-los novamente ao vivo – para mim foi a quinta vez – e finalmente em Brasília, após quase 31 anos da primeira vinda ao Brasil. Lamento pelos que se frustraram.

IrontomP.S.: Aos que chegaram em cima da hora, vale avisar que rolou show de abertura com a também californiana IronTom, que tem entre os seus integrantes o guitarrista Zack Irons, filho de Jack Irons, baterista original dos Peppers. Os caras estão na estrada desde 2012, mesclam pós-punk e toques de psicodelia, mas confesso que nunca tinha ouvido falar. O vocalista Harry Hayes é bastante animado, procurou conquistar o público e ainda mandou uma versão de “Feel Good Inc.” (Gorillaz) num set de 45 minutos. Nada demais.

SET LIST
Intro Jam
Around the World
Scar Tissue
Dani California
Universally Speaking
Aquatic Mouth Dance
Soul to Squeeze
Throw Away Your Television
I Like Dirt
Wet Sand
Pea
These Are the Ways
Tell Me Baby
Whatchu Thinkin’
Californication
Black Summer
Terrapin
(Syd Barrett)
By the Way
BIS
I Could Have Lied
Give It Away

Red Hot Chili Peppers finalmente em Brasília: detalhes do show

RHCP-1

Por Marcos Pinheiro

Próximo de completar 40 anos do lançamento do homônimo álbum de estreia, de abril de 1984, a banda californiana Red Hot Chili Peppers finalmente vai se apresentar em Brasília, nesta terça-feira (7/11), no Estádio Mané Garrincha – a agora Arena BRB -, em show previsto para começar às 21h com portões abertos a partir das 17h. A abertura fica por conta da conterrânea Irontom, que tem entre os seus integrantes o guitarrista Zack Irons, filho de Jack Irons, baterista original do veterano quarteto. Os ingressos, com preços variando entre R$ 170 e R$ 425 (valores de meia-entrada), já se esgotaram para todos os setores, de acordo com a venda oficial pela plataforma Eventim.

RHCP-1-flyerEssa é a décima turnê pelo Brasil dos Peppers – a primeira foi em janeiro de 1993 (há quase 31 anos), quando foi uma uma das atrações do extinto festival Hollywood Rock. A “pernada” se iniciou sábado passado (4/11) no Rio de Janeiro (Estádio Nilton Santos) – foto acima e set list no fim do post. Daqui vai para São Paulo (nesta sexta-feira, no Estádio do Morumbi), Curitiba (próxima segunda-feira, no Estádio Couto Pereira) e Porto Alegre (dia 16, na Arena do Grêmio) – todos também com ingressos esgotados. A última vez deles pelo país foi no Rock in Rio de 2019.

Anthony Kiedis (voz), Flea (baixo) – os dois remanescentes da formação original -, Chad Smith (bateria, desde 1988) e John Frusciante (guitarra – de volta à banda em 2019, após 10 anos ausente) vêm apresentar a “Global Stadium Tour”, que divulga o 12º e 13º álbuns de estúdio da carreira, ambos lançados em 2022: “Unlimited Love” – de músicas como “Black Summer”, “Here Ever After”, “Aquatic Mouth Dance” e “The Heavy Wing” – e “Return of the Dream Canteen” (“Eddie”, “The Drummer”, “Tippa My Tongue”). Algumas dessas deverão estar no show misturadas a sucessos do passado.

RHCP-2Aliás, é difícil ter certeza do que vai rolar: a banda sempre muda o repertório. Presenças (quase) certas são as de “Can’t Stop”, “Californication”, “By The Way” e a indefectível “Give It Away”, fechando uma apresentação com 18 músicas em 1h40 de duração. Garantido apenas é que não rolarão momentos de álbuns onde o guitarrista John Frusciante não participou, tais como “One Hot Minute” (1995, com Dave Navarro), “I’m With You” (2011) e “The Getaway” (2016), ambos com Josh Klinghoffer.

Como o baterista Chad Smith já avisou, em entrevista ao jornal O Globo: “Não se trata de ficar ali debaixo dos refletores e tocar a música exatamente como no disco. Se você quiser isso, é melhor ficar em casa. O que fazemos no palco é improvisar, não apenas entre as músicas, mas na estrutura das canções. Isso nos renova e é emocionante para os fãs”. Recado dado? Quem já assistiu os Peppers sabe muito bem como é…

RHCP-3SET LIST (4 de novembro, Rio de Janeiro)
Intro Jam
Can’t Stop
The Zephyr Song
Snow ((Hey Oh))
Here Ever After
Otherside
Suck My Kiss
Eddie
Soul to Squeeze
Right on Time
Tippa My Tongue
Havana Affair
(Ramones)
Californication
The Heavy Wing
Black Summer
By the Way

Bis
Under the Bridge
Give It Away

Red Hot Chili Peppers, “Can’t Stop” (ao vivo no Rio de Janeiro)