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Foto que eu queria ter feito: Sharapova

Quem fez foi o Darren Staples, da Reuters, no dia 17 de junho de 2006. Como a Maria Sharapova anda sumida das quadras, vale a pena lembrar dela. Esse jogo aí foi na semifinal do torneio Birmingham Classic, em Edgbaston, na Inglaterra. Ela perdeu para a americana Jamea Jackson. E a torcida ganhou a foto.

Resposta: quem é aquele guitarrista?

Sábado passado, perguntei quem é o senhor segurando a guitarra na foto aí embaixo.

Chutaram Eric Clapton. Falaram também do guitarrista do Finis Africae (o José “Zezinho” Flores).

Mas olha só quem é: Tony James, baixista e guitarrista que estava sempre em bandas punks seminais, mas ficou famoso ao tocar no Sigue Sigue Sputnik. Em 1975, ele formou a London SS com Brian James (The Damned) e Mick Jones e Terry Chimes (ambos fundadores do The Clash). Depois, foi para a banda Chelsea, que contava com o Billy Idol (então conhecido como William Broad). James e Idol pularam fora e montaram a Generation X. Depois do fim da Generation X, James ficou na pindaíba, fez alguns shows com o Lords of the New Church e produziu um disco da Sex Gang Children.

Depois de ganhar uma guitarra nova do amigo Mick Jones (podre de rico com o The Clash), ele começou a recrutar músicos para um novo projeto no fim de 1983, junto com o estilista Martin Degville. Formaram o pop-cyber-punk Sigue Sigue Sputnik. Em 1986, saiu o disco Flaunt It, que chegou ao décimo lugar na Inglaterra. A banda se desfez depois da turnê do segundo álbum, Dress for Excess.

James virou baixista do Sisters of Mercy e gravou um disco, Vision Thing, em 1990, e saiu no ano seguinte. Ele conta toda a história dos “lost years” dos anos 90 no site oficial do Sigue Sigue Sputnik (www.sputnikworld.com).

O tempo passou e a peruca cor de rosa, as roupas bizarras e a cueca por cima da calça só são usadas para rir do passado. Hoje, com 50 anos, Tony toca com Mick Jones no projeto Carbon/Silicon, iniciado em 2002.  E ainda mantém o Sigue Sigue Sputnik em atividade.

Veja aí embaixo algumas fotos da carreira de Tony James:

Fotos do show multimídia de Karl Bartos em Brasília

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Fotos: Abelardo Mendes Jr.

Boa, a passagem de Karl Bartos (ex-Kraftwerk) por Brasília foi. Mas triste, também. Acho que não deu 100 pessoas na noite inteira. Bartos e Mathias Black (o mais pesado nas fotos acima) fizeram a parte dele: bases do Kraftwerk misturadas com outras do próprio Bartos; voz robótica distorcida ao vivo; convergência entre vídeos e imagens muitíssimo interessante (ainda que projetadas em espaço apertado); brincadeiras (como mostrar de onde os  Chemical Brothers tiraram “Setting sun” – tudo bem que muitos já sabiam que era de “Tomorrow never knows”, dos Beatles, mas uma música puxou a outra sem que percebêssemos); e som perfeito. Também comprovei que o computador que sonho em comprar é o melhor (esse cara não teria três macbooks pro à toa). Não que eu pensasse que iria lotar – ainda mais na Trend,  um local que não combina com o público -, mas menos de 100 testemunhas é bem triste.