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Fotos: Abelardo Mendes Jr.
Boa, a passagem de Karl Bartos (ex-Kraftwerk) por Brasília foi. Mas triste, também. Acho que não deu 100 pessoas na noite inteira. Bartos e Mathias Black (o mais pesado nas fotos acima) fizeram a parte dele: bases do Kraftwerk misturadas com outras do próprio Bartos; voz robótica distorcida ao vivo; convergência entre vídeos e imagens muitíssimo interessante (ainda que projetadas em espaço apertado); brincadeiras (como mostrar de onde os Chemical Brothers tiraram “Setting sun” – tudo bem que muitos já sabiam que era de “Tomorrow never knows”, dos Beatles, mas uma música puxou a outra sem que percebêssemos); e som perfeito. Também comprovei que o computador que sonho em comprar é o melhor (esse cara não teria três macbooks pro à toa). Não que eu pensasse que iria lotar – ainda mais na Trend, um local que não combina com o público -, mas menos de 100 testemunhas é bem triste.
camarada… e foi bom?
Por outro lado, o Kraftwerk lotou a sala Villa-Lobos, em 2004. Na minha troglodística opinião, cada um teve o público correspondente à sua relevância.
te contar…
trend?
e oitenta pilas?
não foram testemunhas, foram herois
Heróis é até um eufemismo, ainda mais com The Cult pulsando lá no Iate Clube. Deveria ser proibido que duas coisas tão boas sejam marcadas para o mesmo dia, em locais tão distantes e com valores tão altos (não por show, mas os dois, juntos, são um verdadeiro rombo no orçamento!). A pergunta que ainda soa na minha cabeça é: “será que eu perdi muita coisa?”