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Na rota do “fim de semana internacional”

Tem quatro shows “gringos” no Distrito Federal, hoje (14/5), amanhã e domingo. Nada muito grandioso, é verdade. Mas as opções são para gostos variados, do blues-rock ao death metal.  E o que é melhor: não será preciso gastar absurdos. Pelo contrário, três deles são praticamente de graça.

A primeira escala é hoje, no Cine Drive-In (Autódromo Nelson Piquet). Diretamente de Nova York, o Living Colour finalmente aterrissa em Brasília, depois da expectativa frustrada da vinda em outubro do ano passado. Conforme apuramos com a produção, o show terá início por volta da meia-noite (dá até para eu apresentar a primeira parte do Cult 22, logo mais). Os ingressos custam R$ 70,00 (camarote) e R$ 40,00 (pista), a meia-entrada. Apadrinhado por Mick “Rolling Stones” Jagger, o quarteto de funk rock fez sucesso na virada dos anos 1980 para os 1990 com três discos – Vivid, Time´s up e Stain - e músicas como Glamour boys, Type, Elvis is dead, Love rears its ugly head, Solace of you, Cult of personality, Bi e Nothingness. Ficou quase 10 anos separado e retomou a carreira em 2003 com o álbum Collideoscope. Em 2009, lançou o quinto trabalho de estúdio, The chair in the doorway. Além do show de hoje, o grupo formado por Corey Glover (voz), Vernon Reid (guitarra), Doug Wimbish (baixo) e William Calhoun (bateria) estará amanhã em São Paulo tocando no projeto Virada Cultural.

Na Praça de Administração da Ceilândia, tendo 2kg de alimentos não-perecíveis como “ingresso”, rola mais uma edição do tradicional festival Ferrock, desta vez com três atrações internacionais. Amanhã, destaque para o veterano guitarrista norte-americano de blues e rock John Dawson Winter III, o Johnny Winter, 66 anos, um verdadeiro sobrevivente de Woodstock, onde tocou em agosto de 1969. Com mais de 25 álbuns na bagagem, entre materias de estúdio e ao vivo, o albino da cidade de Beaumont, no Texas, teve sérios problemas com as drogas, sobretudo a heroína, mas continua aí para contar sua história. O show dele está previsto para ter início às 21h, após uma maratona com 11 bandas locais e nacionais, desde as 15h. Depois, Winter ainda fará mais quatro shows no país: amanhã, no Chevrolet Hall (Belo Horizonte). Terça-feira, no Bourbon Street Music Club (São Paulo). Sexta-feira, no Teatro do Sesi (Porto Alegre). E no sábado, dia 22, no Via Funchal (São Paulo). A apresentação que rolaria na quinta-feira, no Rio de Janeiro, foi cancelada por causa da interdição do Canecão.

No domingo, a Ceilândia receberá uma dobradinha literalmente da pesada: com o estilo definido como “brutal death metal”, o Suffocation, de Long Island (estado de Nova York), está na estrada desde 1989 e no momento divulga seu sexto álbum, Blood Oath, lançado em 2009. Seus integrantes são Frank Mullen (voz), Terrance Hobbs e Guy Marchais (guitarras), Mike Smith (bateria) e Derek Boyer (baixo). Mas a grande expectativa gira em torno da cultuada banda inglesa de grindcore e death metal Napalm Death (foto), que chegou a ser anunciada para vir ao mesmo Ferrock há quase três anos. Formada em 1982 perto da cidade de Birmingham, passou por inúmeras mudanças e não conta com mais nenhum integrante original. O time atual, junto desde 1991, reúne Mark “Barney” Greenway (voz), Shane Embury (baixo), Mitch Harris (guitarra) e Danny Herrera (bateria). Possui 14 gravações de estúdio, nove EPs, três álbuns ao vivo, além de participações em diversos splits e coletâneas – o mais recente é Times waits for no slave, de 2009. O Suffocation tem show marcado para as 18h40 e o Napalm, logo em seguida, às 20h. As duas bandas ainda tocarão amanhã no Espaço Victory, em São Paulo.

A nova boa notícia é que não vai ser preciso esperar até o fim de julho (quando CJ Ramone tocará no América Rock Club, em Taguatinga) para ver outra atração gringa: o Marreco´s Fest acaba de anunciar que Tim “Ripper” Owens (ex-Judas Priest) estará de volta ao DF para cantar na oitava edição do festival, marcada para 19 de junho, no Camping Show. Ele esteve em outubro passado em Taguatinga, lembram? Mais detalhes em (muito) breve.

8 comentários sobre “Na rota do “fim de semana internacional”

  1. Pra quem acha q toca bagarái e fica tirando onda aí pela cidade… se foi ao show do Living Colour, seria melhor parar de tocar! kkkkk… Pq depois do que vi e ouvi, ninguém toca porra nenhuma!! Os caras destruíram as esperanças dos marrentinhos de Brasília e geral. Todos foram impecáveis. Set List de quase 2 horas de sucessos. Hj, muita banda com a mesma idade não tem nem meia hora de show com sucessos. Quem reclamou da grana, alivia na cachaça e junta dimdim pro próximo, malandragem. Quem não foi, e gosta, perdeu.

  2. Amigos Cults,

    cult foi o show do Living Colour. Comentei com amigos próximos que “envelhecer” no rock seria assim. O Doug desceu na platéia, Vernon deu uma palheta nas mãos de um brother meu, desmontavam serenamente os seus equipamentos…
    Alô Porão! Living Colour na cabeça, não custa tentar!

  3. O Living colour foi sensacional ! Tirando a demora pra começar e o fato da área VIP não ter sido Open Bar (tava mais pra ‘Open Beer’) o show foi perfeito ! É muito legal ver um show quando a banda se diverte mesmo no palco.

  4. Depois que o show começou alguém conseguiu lembrar do atraso? Quem estava na área VIP pôde literalmente participar do show e ver de muito perto, sem aperto, os caras tocando, mesmo os mais “distraídos”, como eu… E, por R$ 70, o “open beer” foi mais que suficiente para quem quis se animar um pouco!

  5. puta merda!
    vi quase isso tudo em Sampa.
    vi Napalm e Suffocation em Sampa no sábado e na Ceilandia no domingo. SENSACIONAL!

    e vi o Living Colour na Virada Cultural em Sampa, logo após sair do Napalm!!! SENSACIONAL DEMAIS!!

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