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Korn em São Paulo

Diretamente de São Paulo, Cintia Azalini pede desculpas pelo atraso, mas nos manda duas resenhas poderosas, dos shows de Korn (21 de abril) e Megadeth (24 de abril), ambos no Credicard Hall, que dividimos em dois posts.

O Cult 22 é que só tem a agradecer por (mais esta) colaboração…


Texto, foto e vídeos: Cintia Azalini

Em pleno feriado de 21 de abril, eis que temos o show do Korn no Credicard Hall. A última vez que a banda havia tocado no Brasil foi em 2008, na companhia de Ozzy Osbourne e do Black Label Society. A abertura, desta vez, foi da Skin Culture (em certo momento todos na plateia acharam que eles iam mandar um cover do Pantera, mas era só um teaser). Confesso que não tenho muito a falar sobre esta banda, pois foi a primeira vez que eu os vi. O vocalista Shucky mandou: “Não pagamos para estar aqui, ralamos para isso e agradecemos ao Fieldy (baixista do Korn) pela oportunidade”.

Já com as luzes apagadas e os fãs ansiosos, surgiu o baterista Ray Luzier, logo em seguida o guitarrista Munky, com um tipo de maquiagem na área dos olhos (jurava que era alguma máscara). Ao fundo, a intro de Dead Bodies Everywhere. Então, entraram o baixista Fieldy e o vocalista Jonathan Davis. Como em 2008, o show foi incrível, com clássicos – Did my time, Freak on a Leash, Coming Undone/We Will Rock You, Blind – ao quais a galera cantou em uma só voz. Depois de Falling away from me, do álbum Issues (1999), Jonathan falou sobre o novo trabalho (que tem previsão de lançamento em junho) e da felicidade de tocar novamente no Brasil. E mandaram Oildale (música inédita).

Em Did My Time, reparei nos que estavam nos camarotes e na pista, ninguém ficava parado, todos curtindo e cantando. Freak on a Leash é unânime, até quem não é muito fã de Korn conhece a música, pelo seu clipe em desenho animado. Além disso, a canção ganhou vários prêmios: o Grammy para a categoria “Best Short Form Music Video” e dois MTV Video Music Awards, em nove indicações. Em 2004, a música ainda foi considerada o segundo melhor single de todos os tempos pelos leitores da revista Kerrang!. A performance do baterista Ray é um caso a parte: o cara roda as baquetas, faz caras e bocas, joga a baqueta para a plateia ou ao léu sem se perder durante as músicas.

Depois de tanta porrada, eis que veio Blind, com a sua intro bateria-guitarra-baixo. E, assim, Jonathan gritou: “Are you ready”. A música foi responsável por colocar o Korn no topo das paradas e já sabemos que, desde seu lançamento, em 1994, é obrigatória em todos os shows. Em compensação, a banda não tocou Faget como em outras apresentações pela América do Sul. Nos intervalos entre as músicas, reparei que o vocalista ia até a bateria usar algum tipo de nebulizador ou tubo de oxigênio. O que estaria acontecendo? O fato causou burburinho durante o show. Mas não atrapalhou em nenhum momento o andamento e a vibe.

Hora do bis. Jonathan Davis entrou com sua gaita de fole (confesso que nunca tinha visto isso ao vivo). Fiquei extremamente impressionada com a performance. A banda mandou, então, Shoots and Ladders, Clown e Got the Life. Sentimos falta de uma música em particular, A.D.I.D.A.S.. Tive a oportunidade de perguntar para Ray Luzier o porquê da ausência. O baterista me confessou que os caras odeiam tocá-la, mas que ele adorava.

Quer ver mais fotos? Acesse www.flickr.com/photos/angeldevill

Set list
4U
Dead Bodies Everywhere
Need To
Coming Undone / We Will Rock You
Here to Stay
Falling Away From Me
Oildale
Somebody Someone
Did My Time
Throw Me Away
Helmet in the Bush
Freak on a Leash
Good God
Blind
Bis
Shoots and Ladders
Clown
Got the Life

2 comentários sobre “Korn em São Paulo

  1. Foi um show que quase não fiquei sabendo, mas curti a resenha e sinto inveja de quem foi!

    ótima resenha novamente Cíntia, manda super! ;D

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