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Supergrass chega ao fim

Depois de 17 anos na ativa, o Supergrass chegou ao fim. Gaz Coombes (voz e guitarra), Mick Quinn (voz e baixo), Danny Goffey (voz e bateria) e Rob Coombes (teclados) divulgaram um comunicado oficial: “Obrigado a todos que nos apoiaram ao longo destes anos. Nós ainda nos amamos mas, clichê à parte, diferenças musicais nos levaram para caminhos distintos, e é claro que desejamos tudo de bom uns aos outros no futuro”. Estavam gravando um disco novo, mas não divulgaram se vão lançar ou não.

Eles ainda têm quatro shows marcados em Londres e Manchester (Inglaterra), Glasgow (Escócia) e Paris (França) – e prometeram cumprir a agenda.

» Veja mais vídeos do Supergrass

17 comentários sobre “Supergrass chega ao fim

  1. “O rock morreu!”

    Apesar da frase já ter uns 40 anos, parece que estamos entrando na fase terminal mesmo.

    Acho que ainda sobram uns 15, 20 anos. Depois é só banda terminando com integrantes indo embora por aposentadoria, morte etc.

    Em tempo, estou falando do rock de qualidade, aquele que deixa algo significativo como legado.

    O resto não importa, morre com a hype.

  2. Marcello, voce so sabe se a banda deixa um legado depois de um tempo. Tenho certeza que deve estar cheio de banda que so gravou um ou dois discos que daqui a 15, 20 anos, vai “ter deixado” muita coisa boa.

    O rock nao morre nunca!

  3. Enquanto isso o ROGER WATERS continua vivo e na ativa, mesmo com 66 anos! Anúnciou hj o início da turnê THE WALL LIVE, nos EUA. Espero que venha ao Brasil de novo!

  4. Felipe,
    Eu pensava assim, aliás sempre converso com a galera sobre este tema, porém o legado não se resume a uma ou três músicas boas como vem acontecendo há um bom tempo.

    Não se trata de one hit wonders saca?

    Outra coisa, com o colapso do modelo musical, hoje os shows é que fazem a diferença. Sendo assim basta comparar as bandas hypadas com aquelas que “deixarão um legado”…

    Gostaria de concordar com você 100%. Mas eu mesmo que sempre defendi a mesma teoria sobre o Rock nunca morrer, comecei a ficar mais preocupado… :-(

  5. Duvido muito (aliás, não acredito mesmo!) que qualquer uma dessas bandas hypadas atuais deixe algum legado para daqui 15, 20 anos, como o Felipe falou.

    E concordo com o marcello. Rock pode até não estar morto, mas está moribundo.

    Na minha opinião, até mesmo bandas um pouquinho mais antigas, “de qualidade” e de uma época em que ainda não havia tanto hype, já não fazem tanto sentido hoje. É o caso, por exemplo, do Nirvana. Última banda “revolucionária” já soa bem chato. Ao contrário de bandas que de fato são atemporais e estarão firmes até o fim dos tempos, arrebanhando um novo fã: Beatles, Le, Pink Floyd, Sabbath, etc. Aquilo que muita gente hoje chama de “clichê”…

  6. O rock nunca vai morrer!!!
    Nunca vai se calar a voz do Rock!!!
    O que morre é a mente de alguns,que não sabe mais contemplar o que é bom de verdade,e se a comoda com o lixo que toca por aí!!!!

    “Hey Hey
    My My
    rock’n roll will never die”

  7. Ok… até por ter citado o Neil:

    Bárbara, você poderia me dizer o que rola de bom hoje dentro deste contexto que estamos comentando?

    O que vale a pena ser “contemplado” hoje em dia?

  8. ouçam IMMORTAL Sons of Northern Darkness
    e parem com esse papinho de que não existe nada de bom.

    as coisas boas, inovadoras, que representam bem o nosso tempo estão fragmentadas num aparato underground. elas estão tocando som pesado, eletrônico, forte, com discurso contundente.
    enfim, coisa dos nossos dias.

  9. Olá Marcelo,
    Bom, na minha casa e na minha vida ainda contemplo literalmente bandas como Joy Division,Sonic Youth,Pixies, Sonic Disruptor,Second Of noise,My Bloody Valentine,Velvet Underground.
    Mas também gosto muito do Suede,Pavement,Kula Shaker,The Verver,The Killers,The Chocolat Robots,The Pains of being pure at heart,Placebo,The Temper Trap,The XX.
    Algumas bandas da Volkom Entertainment-como ASG,Sounder,The Line,Pepper e etc!! Tem a XFM 104,9FM londom,tem as melhores novidades do Britpop e dá pra garimpar bastante banda legal,e tem o Cult 22 que nos traz sempre muita novidade.Novo é tudo que me toca a alma!
    Blz!

  10. continuando, eles sempre fizeram covers muito boas. já ouviu a versão da some girls are bigger than others?
    é um espetáculo!

  11. marcello caponildo e elipe campbell, meus amigos…
    o rock and roll will never die, te disse o neil young.
    concordo com o camarada.
    morrer, o rock não morrerá.
    como não morreram a rumba e o foxtrotre e a polka, por exemplo.
    o rock vai apenas virar uma espécie de jazz.
    o que quer dizer que, se por um lado deixará de ser “a trilha sonora de uma geração”, por outro acabará sendo acolhido e praticado por quem realmente estiver a fim de viver o troço na real. sem poseurs, sem amateurs.
    ou alguem aqui tá ligado em um hype no circuito de free jazz de nova york? quiçá a última moda na música de câmara europeia?

  12. the beat,
    me desculpe, mas o que acontece com o rock, no geral, é bem diferente. digo isso porque o rock é uma espécie de “aproveitador” de plantão. ele se renova a 50 anos justamente por se aproveitar e pegar emprestado de outros estilos suas características, para, de repente, trazer uma novidade.
    basta observar a linha cronológica, desde o início dos 50s até hoje e vai ver a enorme variação daquilo que chamamos de rock.
    rockabilly é rock? é. black metal é rock? é.
    fazer o que.

  13. Enquanto venderem Ray Ban de diversas cores na feira, e enquanto existirem as chapinhas e laques, o rock não morrerá…rsrsrs…

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