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Legião eterna

Legião Urbana ao vivo

Fotos: Patrick Grosner (Porão do Rock)

É complicado pra mim fazer uma “cobertura completa” do Porão do Rock. A correria no trampo do festival me impede de acompanhar todos os shows. A grande maioria eu só vejo em pedaços  e em muitos não consigo assistir nada. Este ano até que vi mais do que o normal, mas nada que me permitisse fazer uma avaliação real da 12ª edição do evento, que reuniu quase 80 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios (Brasília) no último fim de semana.

Por isso prefiro falar de uma apresentação especial, que fiz questão de assistir na íntegra – e de cima do palco: a tal “atração surpresa”, que todos já davam conta de que seria a Legião Urbana – ou melhor, a reunião dos remanescentes Dado Villa-Lobos (guitarra) e Marcelo Bonfá (bateria). Os boatos rolavam, mas não “como seria”. E o segredo também permanecia dentro dos bastidores do Porão. Ninguém sabia ao certo o que aconteceria realmente naquela noite de domingo, 20 de setembro.

Eram 14h e estava na sala de comunicação do festival quando ouvi riffs de guitarra que remetiam a coisas da Legião, nada muito definido. Penny Lane (Rock Brasília), ao meu lado, percebeu o mesmo e fomos ao Palco Principal conferir. Lá estavam Bonfá, com fisionomia envelhecida, e Dado, com a mesma cara de garoto, passando som junto a técnicos e músicos convidados. Não vou mentir: ficamos tão emocionados que preferimos descer para não “pagar mico”. Durante 45 minutos de checagem ouvimos os caras tocando Tempo perdido,  Quase sem querer, Será e Que país é este? O suficiente para provocar arrepios e aumentar a expectativa pelo que viria à noite.

Durante a semana vários veículos de comunicação, inclusive da mídia nacional, me cercaram querendo saber quem seriam os vocalistas daquela reunião. De início sabia apenas que teriam os tais músicos uruguaios – alguns deles integrantes da banda La Vela Puerca – e um deles cantaria. No sábado à noite rolou a confirmação da presença do Tony Platão (ex-Hojerizah), já divulgada por alguns sites. E imaginávamos sobre as participações de Herbert Viana (Paralamas do Sucesso) e Philippe Seabra (Plebe Rude).

A orientação era que não se anunciasse nada sobre o show. No intervalo, após a apresentação dos Paralamas do Sucesso, o clima de ansiedade pairava sobre todos os presentes – algo em torno de 35 mil pessoas naquele momento, segundo cálculos da Polícia Militar. Tenisson Ottoni, o apresentador, ainda provocou: “Vocês sabem quem é a atração surpresa?”. A galera, em coro, respondeu o que aquela altura já era óbvio.

Estava novamente na sala de imprensa quando ouvi os primeiros sons no palco e corri para uma das telas de plasma montadas no backstage para acompanhar um vídeo que (eu já sabia) seria apresentado como introdução. As imagens mostravam diversos noticiários de TV e manchetes de jornal divulgando a morte de Renato Russo, em 11 de outubro de 1996. Na sequência, o encontro, quase 13 anos depois, de Dado e Bonfá, os ensaios para o show no Porão, o desembarque deles em Brasília e… corta para a entrada da banda! Eram 21h50 e, de cara, a primeira surpresa: quem teve a primeira missão de “substituir o insubstituível” foi André Gonzales, do Móveis Coloniais de Acaju, cantando Tempo perdido. Voei para o palco.

Legião Urbana ao vivo 3Ao final de sua participação, André saiu visivelmente emocionado. “Cara, fiquei nervoso, é muita responsa”, confessou, abraçado pela equipe e produtores. O uruguaio Sebastian Teysera, do La Vela Puerca, assumiu o microfone em Quase sem querer tentando disfarçar o sotaque “portunhol”. Depois foi a vez de Tony Platão, amigo de longa data de Dado, entoar Eu sei e também se emocionar. Em Pais e filhos, Bonfá fez a voz principal e proporcionou o momento mais catártico do curto show. Diversos veículos que circulavam pela Esplanada dos Ministérios paravam nos acostamentos para os passageiros acompanharem os caras, mesmo de longe.  Num grande encontro entre amigos, Herbert Vianna e Bi Ribeiro (foto) mandaram Ainda é cedo. Com a música já iniciada, João Barone apareceu tocando um pandeiro na plataforma ao lado de Bonfá.

Legião Urbana ao vivo 4Com as lágrimas correndo dos olhos de muita gente – inclusive de adolescentes que sequer viram a Legião ao vivo alguma vez -, a banda saiu e logo vieram os pedidos de bis. Atrás do palco, Dado tentava convencer um bêbado Loro Jones a tocar Geração Coca-Cola. “Não sei mais tocar esta p*, só se for Veraneio vascaína”, respondeu. Na volta, então, Philippe Seabra (foto) – que já havia protagonizado sensacional apresentação da Plebe Rude horas antes – cantou a música que o ex-guitarrista do Capital Inicial rejeitou. Como gran finale, a indefectível Que país é este, em clima de desajeitada jam session, juntou todos os vocalistas com as participações do baixista PJ, do Jota Quest ( “Outro filho da terra”, segundo anunciou Dado), e do reticente Loro Jones.

Tecnicamente, a apresentação não foi um primor… e seria mesmo difícil que fosse. Mas, no aspecto emocional e do seu significado, já entrou para a história. Foi um pacto de paz firmado pela Legião Urbana (ou o que restou dela) com a cidade que praticamente a expulsou após o polêmico show do estádio Mané Garrincha, em junho de 1988. Mais de 21 anos depois, o amor entre o público brasiliense e a banda voltou a ser selado. Uma noite inesquecível!

Legião Urbana ao vivo 2
PS: Aos que temiam pelo Porão do Rock na Esplanada, o público mostrou mais uma vez que rock é celebração, diversão, mesmo que com alguns excessos. Mas não é espaço para violência. Nenhuma ocorrência grave foi registrada. Ninguém foi morto, esfaqueado ou assaltado. Aconteceram alguns furtos, mas que poderiam rolar em qualquer evento de grande porte, gratuito ou com ingresso pago. O clima foi de paz, mesmo que alguns tenham exagerado no álcool e outros “aditivos”. E praticamente não choveu: só durante o último show, do Móveis Coloniais, pouco antes das 4h de hoje (21/9). Enfim: quem não foi por medo, perdeu um festival com shows históricos.

54 comentários sobre “Legião eterna

  1. O mais desorganizado de todas as edições.
    Atrasos e mudanças na programação isso é imperdoável.
    “Até quando esperar” uma edição decente?

  2. Pra completar o pueril,púbere e constrangedor saudosismo,só faltou o showzinho do Mel da Terra.Quem sabe em 2010 né?

  3. Foi exatamente como você descreveu. Foi emocionante para caralho. De arrepiar mesmo a apresentação dos ex-Legião + convidados. Pra falar a verdade, acho que pouca gente percebeu alguma falha no som. Muito menos se o Loro Jones tava bebum, hehehehe… Mas foi demais.

    E outra coisa bem destacada pelo Apresentador do Cult 22 (que estava lá com a voz rouca, coitado, nos intervalos das músicas, provavelmente de tanto trabalho nesses últimos dias): o público foi maravilhoso. Cheguei Às 18h de domingo e fiquei até assustado porque não deviam ter nem mil pessoas ali, no show da Plebe Rude – que, inexplicavelmente, tocou muuuuito cedo. Cheguei a temer pelo festival, pela pouca gente que tava ali. Mas não deu meia hora e a esplanada lotou. E lotou de um jeito legal. Tava fácil caminhar, nenhum estresse, sensação de segurança e ainda por cima várias barraquinhas com rango legal do outro lado da pista.

    Enfim, achei show de bola. Se o show do Paul McCartney for rolar mesmo na esplanada, será histórico. Quem deixar de ir por medinho de violência ou coisa parecida vai se arrepender pro resto da vida.

    Abs a todos e parabéns.

  4. Ah, esqueci de dizer, mas vale o registro: o Little Quail manda bem para caralho. Os três caras são divertidos, talentosos e sabem fazer um show bacana. Pena que a banda acabou. E mais pena ainda que pouca gente ali conhecia as músicas.

    E outra: por que o Andre X não tocou no show da Plebe? O Pedro Ivo mandou bem pacas, mas só fui perceber no meio do show a mudança.

    abss

  5. Também parabenizo a organização do evento! Trabalho na área há alguns anos e sei bem a dificuldade e organizar uma estrutura dessa… Ainda mais com tantas pessoas presentes, tantas ‘estrelas’ no palco e ainda o GDF por trás de tudo… Pressão, né?

    Mas vc arrasaram!!! Bom demais! Emocionante para todo mundo! A Atração Surpresa nem se fala!

    Creio que a única coisa que fiquei um pouco chateada foi com as mudanças de horários dos shows e a troca de palcos… Entendo perfeitamente que imprevistos acontecem e que as alterações devem ter sido para minimizar atrasos ou algo assim… Perdi o sow do Detrito, mas ganhei diversos outros… Tudo dentro do normal!

    Tb não entendi o porquê a Area VIP, mas acredito que deva ter tido algum motivo plausível, vai saber… Tb entrei lá assim que tive oortunidade de ganhar um convite, portanto não serei hipócrita…

    Os shows foram excelentes! Som, escolha das bandas, organização… Parabéns! E, por favor, ano que vem tenha mais! Se for do mesmo jeito, jé está muito bom!!

    Escrevo minha monografia sobre os evetos de rock em Brasília atualmente e nesse fds tive muito a acrescentar!

  6. Não dá p/acreditar.Se o Porão é pago as pessoas reclamam e se é de graça reclamam + ainda.Então colega,faça um evento melhor c/ o mesmo porte,reconhecimento e capacidade,por q isso eles tem d sobra!Parabéns a equipe do Porão do Rock 2009 pelo reconhecimento do trabalho das bandas autorais e por trazer ótimas bandas já reconhecidas como:Plebe,Paralamas e Legião para fortalecer essa belíssima corrente do rock de Brasília.Um forte abraço!

  7. No domingo eu entendi porque era necessário uma apresentação do que “sobrou” da Legião Urbana no Festival Porão do Rock. A Legião Urbana não precisa (va) do Porão do Rock. O Porão do Rock não precisa (va) da Legião Urbana. Mas entre um e outro há o motivo de ambos existirem: O público. Esse necessitava ver a banda.

    Dado Villa-Lobos e Bonfá continuam tocando mal, mas é um mal sincero executado por quem toca por “felling” e não com intensão de serem considerados virtuosos. As músicas fazem jus ao clichê de soarem atuais e quem gosta e até mesmo quem não gosta sabe pelo menos uns 10 refrões do repertorio da banda.

    Quando os dois subiram ao palco nos presenciamos uma cena insólita que é a da maior banda que já existiu nesse país tocando em um festival praticamente voltado a música da cidade. Eu pensei que talvez nem eles pudessem imaginar que um dia isso seria possível, afinal, desde a época em que a banda estava na ativa, espaços para se tocar na cidade eram escassos.

    Deixando passar em branco algumas vergonhas alheias como a própria Jam session mal ensaiada (que, na verdade, não poderia ser muito melhor já que os músicos são mais ou menos mesmo), a dancinha do Toni Platão, o Philippe Seabra querendo ser bem mais do que é e até o Loro Jones (tipo o nosso Belchior) tentando algum destaque com a reunião, mas teve um lado legal que foi ver o Andre Gonzáles cantando sem inventar, Paralamas do Sucesso honestos em seu posto, aliais, fica para um outro dia minhas impressões sobre o show da banda.

    No mais tudo foi harmonia e as músicas ocuparam um lugar que só elas poderiam ocupar, supriram a ausência daquele que ainda não disse o nome.

    Foi um show curto com o tempo necessario para ser histórico para coroar um festival de resistência e foda-se quem não curta a banda, ela nunca quis agradar todo mundo mesmo. A Legião Urbana pelo que diz sua trajetória sempre foi uma reunião de amigos que queriam se divertir tocando rock, assim como toda banda deveria ser.

    Luciano Branco, nunca foi fã da Legião Urbana, mas se fosse não seria vergonha.

  8. Bom, se o “show do Paul McCartney na Esplanada” (primeiro tem que confirmar, né?) só atrair 35 mil pessoas, sem dúvida não deverá ter nenhum problema com violência. É isso que o texto tendencioso do Marcos, bem como o comentário igualmente tendencioso do Felipe, tenta varrer pra debaixo do tapete: o Porão na Esplanada foi tranquilo porque foi um (relativo) fracasso de público. Depois das 35 mil pessoas no sábado, alguém do blog que o Correio criou para o festival relatou que a organização esperava o triplo para o domingo. Se o total dos dois dias foi de 80 mil, então no domingo deu 45 mil, nem sequer perto do triplo do primeiro dia. E o que é pior, nem sequer perto dos 70 mil por dia que o Porão, fechado no estacionamento do Mané Garrincha, já conseguiu atrair quando era gratuito.

    E ironicamente, eu acredito que essa insistência em não vender o segundo dia como o que realmente era acabou prejudicando o festival. Se desde o começo os caras tivessem anunciado o domingo como o dia do tributo à Legião, com membros originais da banda, talvez tivesse dado os 90, 100 mil que a organização queria.

    Mas essa é a história do Porão: pegar boas idéias e trucidar completamente qualquer potencial delas darem certo no nível comercial.

    É o que acontece quando vc se recusa a pensar historicamente: foi justamente o fato de a Legião ter dado certo no nível comercial em 1985 que permitiu que esse show rolasse agora, em 2009. Mas neguinho prefere se esconder atrás da “Religião do Rock”, segundo a qual ganhar dinheiro é pecado, então deus me livre de fazer dinheiro circular cobrando ingresso e remunerando os músicos. Só que sem dinheiro circulando, as coisas não acontecem, e a cena morre como está morta agora. Mas como é que se discute com fanático religioso? Concordo com o Rodrigo, até 2010 com a imperdível reunião do Mel da Terra.

  9. Melhor Porão que já rolou até hoje.
    Tirando os atrasos e algumas bandas péssimas, foi excepcional!
    “Legião”, Paralamas, Plebe, Escola de Escândalo mandaram muito bem.

  10. Não preciso nem falar sobre o show da (quase)Legião. Foi maravilhoso mesmo. Outra grata surpresa foi o show dos Paralamas. Confesso que fui à Esplanada achando que não ia dar tempo de vê-los e com a sensação de que não iria perder muito. Ledo engano. Os caras não só arrasaram como, pra mim, foi melhor show da noite. Agora, o que mais me emocionou foi o show do Maskavo. Foi muito bom ouvi aquelas músicas que remetiam a minha adolescência e vê que os músicos estavam realmente sentido prazer em estar ali. Pena que eu olhava pro lado e percebia que só eu sabia as músicas decoradas. Como o tempo passa…

    Parabéns à organização do Porão por nos proporcionar momentos inesquecíveis.

  11. Devo destacar sem desmerecer ninguem que o melhor show do festival foi com muito orgulho de uma banda daqui o ELFFUS, os caras tocaram e se comportaram como uma banda já conhecida nacionalmente e o retorno do público foi dado devidamente a altura, com coro em todas as músicas. Bem maior que de outras bandas de fora de Brasília que tocaram antes. A organização do evento teve alguns atropelos e atrasos que é normal para um festival desta magnitude. O show do Sepultura foi magnifico !! Já o do Angra… Sentimos falta do Dynahead e fomos compensados no domingo !!! Pela minha opinião e de muitos que estavam por lá o Porão está de Parabéns !!!

  12. Marcelo, acho que desconhecimento da situação provoca comentários como o seu. A expectativa de público para os dois dias do Porão era de 100 mil pessoas. Isto foi divulgado em vários veículos de comunicação, inclusive na TV. Se alguém da produção falou em “triplo de pessoas do primeiro dia” não foi o pensamento coletivo da equipe. Realmente o festival teve menos gente que o previsto inicialmente – e sabemos que muitos deixaram de ir por medo da violência ou da chuva mesmo. Normal.

    Meu texto refletiu apenas um momento do festival, o do show dos remanescentes da Legião. Não o evento como todo, que teve muitos atrasos e alguns problemas técnicos, como todos sabemos. O “show da Legião” não foi divulgado como tal por cláusulas contratuais impostas pelo empresário dos caras. Você acha que o Porão não anunciaria se pudesse?

    Além disso o Porão foi na Esplanada a pedido do GDF, que bancou o festival este ano como foi amplamente noticiado.

    O que escrevi não tem nada a ver com o show do Paul McCartney na Esplanada que, se acontecer, reunirá 10 vezes mais público – e com certeza necessitará de um policiamento e equipe de segurança muito maior. E onde o Porão nada tem de participação.

  13. Foi muito, mas muitoooo vacilo não terem divulgado com antecedencia o show da “Legião” (ok,ok houve causas contratuais, certo? Com certeza foi a TPM do Bonfá…).
    Onde quer que esteja, Renato deve estar “muito orgulhoso”!!!

  14. Qualquer lugar DO MUNDO que tiver mais de 100 mil pessoas vai ter uma ocorrencia ou outra de violencia. E em show de rock, sabemos, isso é minimo perto de outros eventos do porte, como manifesta~ções politicas ou micaretas.

    Deixar de ir pro Paul-1-milhao ou reclamar disso seria insano. Ou então excesso de informação pela televisão. Ou velhice mesmo. Sei lá.

  15. Bom, primeiro vamos ao sábado:assisti á banda Belle e achei…SURREAL o comportamento do público por dois motivos: gostaram da belinha(que por sinal é lindíssima) e pelo fato de as músicas serem péssimas, mas os caras ficaram apaixonados. O show da SUPER QUADRA (que ocorreu na sequência)foi hiper curto,fiquei frustrada porque eu simplesmente AMO essa banda!OTenysson foi muito xingado quando tirou o Cláudio Bull do palco. Antes disso fiquei boquiaberta com a banda Orgânica. As músicas são horríveis, mas basta a cantante colocar pouca roupa e…BINGO! Ganha o público masculino. Ai, ai. Esses homens… Os show do Cachorro Grande seria bom se não aquele fato lamentável;o Bruno deu piti e siu do palco! “Só volto quando arrumar essa pôrra!” gritou o scroto e desbocado gaúcho – humilhando assim toda a equipe técnica. E, como se não bastasse no final da apresentação eles arriaram as calças e MOSTRARAM A BUNDA pra platéia; se não tivesse área vip… Pra completar me chega o Digão com mais scrotidão. Que foi aquilo, meu Deus?!… Deixemos pra amanhã.

  16. Parabéns!!!
    Fui e gostei.
    Revivi bons e velhos tempos de boa música feita por músicos de Brasília, que ainda hoje tem musica nas veias.
    Todas as atrações no domingo deram o seu recado, sem firulas.
    Entretenimento de verdade, de qualidade.
    Viva o Rock Brasília, viva o músico do DF.

  17. Não quis dizer”os show” do C.G., perdoem meu erro primário;sabem como é, né? Na internet você simplesmente desaprende a escrever direito.

  18. Quanto vale o show para os produtores? quanto vale o show para os músico? quanto vale o show para o público? quanto vale apena o GDF apostar numa festa para amigos dos amigos… brincadeira! E por isso que Brasília não sai do mesmo lugar… Produtor querendo ser Astro do Rock…Fudeu!

  19. Caro K do Mato, não tinha lido seu comentário. Seria engraçado se não fosse deprimente, todo esse “Complexo de Astro do Rock” que acomete os produtores locais. Uns caras que não conseguem nem estalar um dedo direito e se consideram imprescindíveis no cenário.

    Bandas, independente do estilo e de gostar da banda ou não, mirem-se no exemplo dos Móveis, que hoje são a maior banda independente do Brasil sem nunca terem se ajoelhado para essa patota conhecida há anos na cidade…

  20. Se juntar os shows do Sepultura, Eagles of Death Metal, Cachorro Grande e “Legião”, dá pra dizer que esse porão foi antológico sem erro!! Valeu!

  21. Marcos, tenho certeza que li essa história de “triplo do primeiro dia”, não vou saber se no próprio site do Correio ou se no blog do Porão que eles fizeram. Quanto a esse veto do empresário, realmente eu não sabia.

    Mas só pra esclarecer, a minha crítica é ao que me pareceu uma tentativa sua e do Felipe (que foi quem mencionou o Paul McCartney) de menosprezar a preocupação do público com a segurança. O meu argumento é o seguinte: Porão de quatro, cinco anos atrás (ou seja, quando era gratuito), realizado num ambiente fechado e seguro: 70 mil pessoas / dia. Porão desse ano, igualmente gratuito mas realizado num ambiente aberto e tradicionalmente ligado a falta de segurança e pouco conforto para o público: 35 e 45 mil pessoas em cada dia.

    Ou seja, vc tem potencialmente 35 mil pessoas que deixaram de ir só por causa da localização. Na minha cabeça, é gente demais pra desprezar e dizer que essa galera com “medinho da violência”, como diz o Felipe, não faz falta.

    E aí vc diz que a escolha da Esplanada foi do GDF, coisa que eu tb não sabia. Mas isso só me faz lembrar das críticas de quase dez anos atrás, na medida que ilustra por que festival de rock não pode ser bancado por dinheiro público. E se no ano que vem o GDF disser que as bandas tem de tocar vestindo a camiseta do Arruda? É claro que isso é um exagero, mas quem vai impedir o governo de querer usar o festival de forma eleitoreira num ano de eleição? A organização do Porão, que não teve moral nem de peitar o empresário do Dado e do Bonfá?

    Mas aí realmente eu tô fugindo do assunto do seu post. Foi mal pelo off-topic, mas o último parágrafo do post tb meio que puxa a discussão para fora do tal “show da Legião”.

  22. Sei que ninguem irá comentar, mas o ponto alto de sábado (até meia noite, incluindo palco principal) foi o show estranho, original e genial do MELDA de BH.

    Cara, vendo o show fiquei imaginando o que deveria ser o Pato Fu de 1993, da época que a banda era só Ricardo e John com guitarras e sintetizadores do disco Rotomusic de Liquidificapum. O que era aquilo, guitarra, sintetizadores cru (no caso o Pato Fu tem Ricardo Koctus até hoje na bateria). Era um jack White tupiniquim ali no porão.

    Quando cheguei no palco pílulas cansado do Ludov (a menina canta bem, é linda, mas não é empolgante para um festival como o porão), chego e vejo roda punk, pessoas repetindo refrões que nunca ouviram na vida e o melhor de tudo se divertindo.

    A primeira coisa que senti falta quando olhei para o palco foi: CADÊ A BANDA??? O cara era a banda!!! rsrsrsr
    E ainda teve direito a piti estilo Tim Maia: Ponha mais grave na minha bateria!!! (melhor que o piti do cachorro grande). Músicas (que me lembro o nome ou refrão) como Eu não vou comer você, Mexa esta bunda aê, e principalmente para mim a música mais original de todo o festival (das inéditas é claro): Que vergonha (proibiram a marcha da maconha, Que rima, rs) que de tão boa parecia sair do repertótio do Ultraje a Rigor das antigas.

    O cara é o carisma em pessoa e tão economico que a mudança de palco começou durante a última música dele, já que a única coisa que ele levou foi o sintetizador e a guitarra, hehehe.

    Marcos não sei se você tem direito a voto na escolha de bandas para o porão do rock do ano que vem, mas se o Melda fosse para o Palco principal ano que vem cantando as mesmas músicas e fazendo o mesmo show que fez este ano e ainda tendo o carisma que teve este ano, com certeza ele e seu sintetizador seria a sensação do festival e não só do palco pílulas.

    Por um rock mais original e inteligente.

  23. Lendo seu texto em primeira pessoa digo que este foi um dos melhores (se não o melhor) texto que já li que você tenha escrito. Principalmente que muito mais que o profissionalismo, está a pessoa em cada palavra. Digo porque eu era uma das quase 50 mil pessoas que estavam lá na muvuca do povão junto as grades deixando a lágrima rolar ao primeiro acorde de Tempo Perdido. A diferença de um texto escrito pro alguém que vivenciou tudo para alguém que é fã e outro que pode ser os dois está aí.

    Revi minha vida durante aqueles 40 minutos.

    Desde o dia em que ouvi Faroeste Caboclo durante um intervalo (recreio) da escola onde estudava em Taguatinga em 1988, das vezes que via os garotos grandes da 04° série cantar a música de ponta a ponta durante o passeio escolar, do dia em qeu comprei o livro que me alfabetizou em um sabado de fevereiro de 90 na livraria e papelaria Ritz e que durante a compra tocou pela primeira vez Pais e Filhos (era o dia de lançamento da música), de estar tomando banho para ir a aula quando escuto o tenebroso plantão da globo anunciar a morte de Renato, de que o primeiro vinil que comprei foi o DOIS, que ao terminar o segundo grau em 99 ganhei de amigo oculto o acustico da legiao e que aprendi ouvindo o cd a tocar violão (com três notas no início, sseuindo como tocar as 28 músicas da legião, rs). E que ao tocar a música Há tempos em um evento estudantil em Manaus em julho deste ano, todos cairam em lágrimas ao final como aconteceu domingo a todos e até a quem não era fã da banda.

    Você e Penny Lane, não foram os únicos a se emocionarem, e micos são para serem pagos de vez em quando, as lágrimas que tivessem qeu cair ali durante o ensaio pode ter certeza que não seriam lágrimas hipócritas de crocodilo. Mas sim de um sonho juvenil que por 40 minutos voltou a existir e que Renato tinha naquele junho de 88, quando encerraram de uma maneira traumatizante o fazendo ficar mais amargo em relação a nossa cidade e talvez a sua própria vida.

    Vamos celebrar a tudo isto, sem medo de ser feliz…

    Confesso que a ficha não caiu…

  24. sei la, sei que num festival desse não pra se virar em 2 e assistir os dois palcos, mas to sentindo que o palco pilulas não teve seu objetivo alcançado na imprensa. não saiu nada de nenhum show em jornal, revista, blog (tirando o do porão) sobre os shows de lá. se a intenção era ser um vitrine de novas banda a “vitrine” tava com aquele papel pardo na frente dizendo “passo o ponto”. mas o que me conforta e que o shows de lá foram animais e quem não viu perdeu. pelo menos o publico correspondeu na hora do show da minha banda. o kanel seka.
    olha ai.http://www.youtube.com/watch?v=jAQGGivAyEs

  25. Continuando aqui dizendo minha opinião sobre os shows de domingo no porão, irei dar minha opinião sobres estes shows (com exceção do show do logião e do paralamas, estes não precisam comentários)

    Na minha opinião esta foi a noite mais clássica do porão do rock (independente de gostar ou não das bandas) desde 2002 (porão do penta) e comparável a de 2000 (aliás, foi melhor). como ela ficará para a história devido a reunião que houve, esta noite deve ser a melhor de todos os tempos.

    Fallen Angel/Dungeon: Um “bando de coroas barrigudos” (com todo o rspeito é claro), carecas ou cabeludos grisalhos e fazendo um metal que botava um monte de gente nova que acha que faz metal no chinelo. ótimas músicas e merecia um público maior.

    Os cabeloduro: A formação básica original estava no palco e matou a saudade de quem curtiu o som deles na virada desta década (saudade da apresentação do porão 2000 em conunto com o DFC). As primeiras legitimas rodas de punk que vi durante o festival, show feito para fãs que durtiram mais que todas as bandas juntas de sábado. A energia clássica do porão esstava ali.

    Plebe Rude: Tocou simltaneamente ao show do Cabeluduro, por isso só vi (e ouvi) a música Até quando esperar em sua melhor versão ao vivo (próxima da que está no disco).

    Maskavo Roots: O show nais emoção da noite ao lado da Legião Urbana. Um dos shows mais viscerais que já vi mesmo não curtindo muito o som da banda (aprendi a gostar ali). Você via brilho nos olhos deles, vontade de estar no palco. Ali naquele instante era um bando de amigos que se uniram para se divertir e não um grupo contratado para mais um show. A primeira coisa que fizeram foi dizer que ali estavam não a M Roots (acho que por motivo de contrato não podem utilizar o nome maskavo) e sim a Maskavo Roots de Brasília, ganhou a galera na hora.

    Little Quail: Sem comentários também, não foi tão visceral qquanto o dos maskavo roots (mesmo sendo visceral), mas tinha a mesma gana de estar no palco em brasilia de cinco anos longe da cidade. Como já li em algumsa reportagens é dificil chegar e dizer que Little Quail é melhor que Autoramas, porque não irá valer de nada uma vez que a banda realmente não irá voltar mais. Eles como trio são perfeitos mesmo. O bacalhau toca demais (me lembrou Dave Growl dos bons tempos) e o Zé Ovo (que foi de Short Adidas anos 80 amarelo pro palco) é uma figura.

    Móveis Coloniais de Acaju: Não vi porque eles tocaram as 04 da manhã. Em compensação eles estavam passando o som na hora que cheguei para trabalhar, daí fiquei vendo a passagem de som deles e disse para chefe que o ônibus atrasou, rs.

    Legião Urbana: Soube que quando entrei apra trabalhar (aqui pelo blog) quem subiu no palco foram eles para ensaiar e passar o som. Por mintuos perdi este momento.

    Os demais shows após little quail não vi devido não querer perder o último onibus para casa e ainda bem, porque me salvei da chuva, rs.

    Realmente estou adorando o disco de estréia do Maskavo Roots que eles tocaram na íntegra domingo, estou escutando agora, rs.

  26. Marcelo, minha resposta ao seu comentário foi justamente porque muitas pessoas escrevem ou falam coisas sem saber o que de fato está acontecendo. No seu caso foi a questão do festival ser na Esplanada e do “segredo” em torno do show da Legião. Coisas que só aconteceram por imposições alheias, não por vontade do Porão.

    A preocupação em relação à violência é absolutamente válida e todos na produção também estavam receosos. E sabemos que não foram mais pessoas ao evento justamente por este medo. Talvez a divulgação muito em cima da hora também não tenha atingido todo mundo. E se o festival pudesse falar abertamente da Legião, com certeza iria muito mais gente no domingo.

    Enfim, talvez até tenha sido melhor que o público fosse este mesmo. Pra segurança de todos. Além do mais, 80 mil pessoas não é pouco, né? Na hora da Legião tinham pelo menos 35 mil fácil. Tá de bom tamanho.

  27. Ai, quanto blablabla.
    Será que o show do Paul vai ter área vip também, na esplanada, mesmo o show sendo bancado pelo GDF e de graça?
    Podiam ter resgatado o Low dream no lugar dos remanescentes da legião, hahahaahah.

  28. Caros amigos, gostaria de agradecer os comentários positivos sobre a participação dos Cabeloduro no Porão 2009. Tivemos um probleminha pessoal, por isso não tocamos no palco principal. No Pilulas foi melhor!! Lá encontramos uma equipe bem tranquila alem do som estar muito bom… Sem egos e sem gente chilicando no nossos ouvidos. Teve gente da produção que comentou: Vocês deram um tiro no pé, trocando de palco… Foda-se, o que importa e fazer o som pra rapaziada, e quem foi, foi pra ver uma parte da viva da historia rock da cidade, e não um bando de modelos desfilando na passarela. Agora, tem certas coisas que não precisamos passar, 20 anos não sao 20 dias! Gostaria de manifestar meus agradecimentos ao Marquihos Pinheiro pela força e que o Porão, tenha VIDA LONGA! fuiiiiiiiii

  29. Como de costume, cheguei atrasada na apresentação da minha PLEBE RUDE porque a organização do evento mudou o horário do show sem dar maiores explicações. Amei o show dos Paralamas, Escola de Escândalos e Maskavo Roots – aliás, Marquinhos, durante esse show eu lembrei de ti o tempo todo! Onde tu estavas, homem de Deus? O L.Quail foi o melhor por causa do Bacalhau, pois admiro mais um bom baterista do que solos – intermináveis de guitarra. No palco pílulas, o The Pro foi o único que teve bis – Tudo Bem? No vaivém de bandas aproveitei para indagar ao Gustavo Sá porque não o Natiruts e o Capital? Disse-me ele que o Nati já tinha compromisso e o C.Inicial pediu um cachê astronômico. Mas não era o Dinho que alardeava amar tanto o Renato?…Vá entender! Quanto ao Raimundos…foi um desrespeito(isso pra dizer o mínimo) aos roadies. O folgado cantou e depois ficou segurando a guitarra – Anda logo, Frango! Tá lerdando só porque o Zé Ovo encheu a bola de vocês? – disse Digão. Na seqëncia ele chamou um convidado doido que depois de cantar fez um mosh(mergulho), coisa que só os muito famosos fazem. Mesmo o doido machucando um fã, o Digão simplsmente riu e continuou! O Frango preguntou pra vítima se tava tudo bem e o cantante falou:”Que que há, Frango? Sai da frente que tu tá atrpalhando!” O Canisso se mostrou preocupado, mandou dar água pro rapaz. Fora isso, o Digão ainda chamou o Frango de mendingo,morador da Ceilândia, essas coisas. Pôrra! O Frango não é nenhum vagabundo não, tava lá dois dias trabalhando desde cedo! Acho que o Digão chama aquela scrotidão dele de ATITUDE ROCK IN ROLL! Ah eu no lugar do Frango pegaria o microfone da mão daquele escroto e gritaria: FODA-SE! VAI TOMAR NO CU! Isso sim seria uma ATITUDE ROCK IN ROLL! É muita filha-da-putagem humilhar um roadie desse jeito. Show de Rimundos? Nunca mais na minha vida!!!!!!!!

  30. Tem muita gente que não vai em show de rock na explanada com medo, no minimo essas pessoas são indies e nerds que não aguentam porra nenhuma, bando de otários, o porão foi demais !!!

  31. MELHOR SHOW E BANDA: ELFFUS… SEM DESMERECER AS SEGUINTES BANDAS EXCELENTES QUE TOCARAM NO MELHOR PORÃO DE TODOS OS TEMPOS: ESCOLA DE ESCANDALO, PLEBE RUDE, DETRITO FEDERAL, LEGIÃO URBANA, PARALAMAS E ANGRA.

    GOSTARIA DE DIZER DA PIOR BANDA DO FESTIVAL: “L.Quail” AQUELE VOCALISTA DE MERDA QUE NÃO CANTA NADA E AINDA FICA DESRESPEITANDO AS MELHORES BANDAS DA CAPITAL DO ROCK, EU GOSTARIA DE FALAR PARA ELE QUE QUANDO ELE ESTAVA PENDURADO NO SACO DO PAI DELE A PLEBE JÁ ARRASTAVA MULTIDÕES PELO BRASIL, ASSIM SENDO SEU MERDA, MUITO RESPEITO COM A PLEBE RUDE, VOCE TEM INVEJA DA PLEBE, POIS JAMAIS ESSA BOSTA DE BANDA L.QUAIL VAI CONSEGUIR CHEGAR ONDE A PLEBE ESTÁ… EU NUNCA OUVI FALAR DE VOCES, ALIÁS NUNCA OUVI FALAR DESSA BANDINHA DE MERDA L. QUAIL…

    PARABÉNS AO PESSOAL DA BANDA ELFFUS… EXCELENTE SHOW !!! E VIVA A PLEBE RUDE !!! ROCK BRASÍLIA… MELHOR PORÃO DE TODOS OS TEMPOS… NEM SE COMPARA COM O DO ANO PASSADO…

  32. CONCORDO COM O MARCOS! MELHOR SHOW FOI SEM SOMBRA DE DÚVIDAS O SHOW DA BANDA ELFFUS… COM RELAÇÃO AO COMENTÁRIO DO L.QUAIL É VERDADE, EU NÃO ESQUECI DO ESSE VOCALISTA DE MERDA FALOU NO SHOW DA VOLTA DA PLEBE RUDE NA CONCHA ACÚSTICA, O IMBECIL TEM INVEJA DA PLEBE RUDE MESMO… ELE DEVERIA SE ESPELHAR NA BANDA ELFFUS NÃO FALA MAL DE NINGUÉM E MANDA VÊ NO PURO ROCK N” ROLL… PARABÉNS AO PESSOAL DA BANDA ELFFUS…

    EDUARDO – TAGUATINGA-DF

  33. Adorei foi as fotos. Parabéns!
    ps. a véia que não vai mais a festivais, nem Esplanada. Mas curte tudo pela internet, kkk…
    ps2. nem sir paul vai me tirar de casa pra ir num negócio desses.

  34. Fico puto com esses “rockeiros” cumadres.
    Pois vou dizer, um dos motivos que faz o rock perdurar por tanto tempo é, justamente, a vontade de uma geração querer ‘detonar’ a anterior. E isso faz as coisas irem além!

    Já pensou Raimundos e Little Quail sendo bonzinhos e babando ovo da geração Legião-Plebe-Capital-etc?? Não seriam o que foram…!!

    Depois viram velhos, cumadres e irrelevantes artisticamente. Não é diferente com ninguém!

  35. Ler esse post sobre o show do Legião foi sentir, mais uma vez tudo que rolou no domingo lá no Porão.
    Com 21 anos recém completados, essa foi a primera vez que eu tive a sensação de chegar perto do que realmente foi e da real importância do Legião pra história da música brasileira.

    Queria agradecer a produção do Porão do Rock. Atenção e carinho são alguns dos itens que contam super a favor pro sucesso de todas as edições evento!
    Superou as expectativas!

    cobertura completa Porão do Rock 2009
    http://www.rockpress.com.br
    twitter portalrockpress

  36. Para Rogerio “Brasília”

    Em 1993 o Pato Fu já era um trio. Ricardo Koctus é o baixista e não baterista da banda.

  37. MIssão IMpossivel2010

    TRazer capital e faze-los cantar o disco Aborto Eletrico na integra (o que não fez durante a turnê do disco).
    Banda para voltar nem que seja por uma noite: CAMBIO NEGRO
    Show surpresa: RAIMUNDOS COM RODOLFO NOS VOCAIS (acho que é mais fácil trazer de volta Renato Russo que Rodolfo. A diferença que Renato já está no céu e Rodolfo quer chegar lá de qualquer jeito, rs)

    Uma possibilidade: LAFAYETTE E OS TREMENDÕES (O Gabriel já foi pro porão com Autoramas, com Little Quail, até com Vai Thomas no Acajú, porque não vir com esta banda:?). Afinal será 50 anos de Brasília e 45 de JOvem GUarda, mercem mesmo vir. Como diria Nicolas Cage em Coração Selvagem (1990), Todo mundo tem um pouco do Rei dentro de vocês…

    Maskavo Roots é total rádio cultura (era lá o único lugar que escutava os caras)

    O show dos cabeloduro foi ótimo mesmo.

    Não entro na briga pelo que o Gabriel falou porque não li nem escutei, mas LIttle Quail é para os anos 90 o que Plebe Rude e EScola de EScandalo foram para os 80. Então merecem respeito por maior merda dita ou não dita pelo Gabriel. Já se fosse o Digão…

  38. Ola Luciano valeu pela informação.

    É que para mim na época do rotomusic de liquidificapum (ou fase anterior a ela), fernanda não fazia parte da banda ou não era vocalista principal da banda o que só viria a acontecer no gol de quem (se quiser confirmem para mim).

    Obrigado pelas informações, é que o som do rotomusic (e de algumas música que foram gravadas até o teevisão de cachorro) representam o que eu ouvi no show do melda.
    Realmente ele merecia mais visibilidade no porão.

    Vasculhando no wikipedia, mostra que o disco foi gravado sem bateria e com programações, com Koctus no baixo.

    Ah, outro show sensacional da fernandinha ao lado do museu…

  39. No final das contas o saldo foi positivO. O Bacalhau roubou a cena sem humilhar ninguém e sem fazer piadinhas sem graça. Em tempo: li uma notinha na coluna da Mônica Bérgamo que o Capital Inicial teve todos os shows cancelados porque, pelo que consta, o Dinho tá com a suína – isso eu soube no dia catorze. Tomara que seja fofoca falsa de jornal(mas na Folha de São Paulo? Difícil, hein?)

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