Blog voltar
|

Mostra de cinema – Tribos Urbanas

Boa (e barata) pedida para as noites dos próximos dias: começa hoje no Centro Cultural Banco do Brasil (Setor de Clubes Sul) a mostra Tribos Urbanas no Cinema, com 20 filmes representativos de dez “movimentos” culturais (ou aculturais) do século XX. Beatniks, mods, hippies, new wavers, punks, grunges, skaters, glammers e outros universos humanos são o mote.

As sessões são às 18h30 e 20h30 (terça a quinta) e às 16h30, 18h30 e 20h30 (sexta a domingo). Ingressos baratinhos: R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia).

A cada dia, tentarei publicar as sinopses dos indicados para o púbico roqueiro. Eu queria ver todos. Mas o tempo está tão escasso que fica difícil de ver um sequer… :-/

Olha a programação aí:

Dia 05, terça-feira
18h30 – Sem Destino, de Dennis Hopper (97 min, 16 anos)
20h30 – Quadrophenia, de Franc Roddam (117 min, 18 anos)

Dia 06, quarta-feira
18h30 – Quase Famosos, de Cameron Crowe (122 min, 14 anos)
20h30 – New Yok Doll, de Greg Whiteley (78 min, 14 anos)

Dia 07, quinta-feira
18h30 – Noites de Lua Cheia, de Eric Rohmer (102 min, 14 anos)
20h30 – Joe Strummer: O Futuro Está para Ser Escrito, de Julien Temple (124 min, 14 anos)

Dia 08, sexta-feira
16h30 – Dogtown and Z-Boyz – Onde Tudo Começou, de Stacy Peralta (88 min, livre)
18h30 – Wall Street – Poder e Cobiça, de Oliver Stone (125 min, 14 anos)
20h30 – Vida de Solteiro, de Cameron Crowe (99 min, 14 anos)

Dia 09, sábado
16h30 – Modulações – Cinema para os Ouvidos, de Iara Lee (75 min, 16 anos)
18h30 – Quase Famosos, de Cameron Crowe (122 min, 14 anos)
20h30 – Stop Making Sense, de Jonathan Demme (88 min, livre)

Dia 10, domingo
16h30/18h30/20h30 – Sessão Especial (Votação do público: os 3 filmes mais votados da semana serão re-exibidos)

Dia 12, terça-feira
18h30 – Control, de Anton Corbjin (122 min, 14 anos)
20h30 – Debate (com mediação de Tatá Aeroplano (curador) + convidado especial)

Dia 13, quarta-feira
18h30 – Crônica de um Amor Louco, de Marco Ferreri (101 min, 14 anos)
20h30 – A Festa Nunca Termina, de Michael Winterbottom (117 min, 18 anos)

Dia 14, quinta-feira
18h30 – Riding Giants – No limite da emoção, de Stacy Peralta (105 min, livre)
20h30 – Debate (com mediação de Tatá Aeroplano (curador) + convidado especial)

Dia 15, sexta-feira
16h30 – Até Que a Vida Nos Separe, de José Zaragoza (110 min, 14 anos)
18h30 – Minha Vida em Cor de Rosa, de Alain Berliner (88 min, 14 anos)
20h30 – Stoned: A História Secreta dos Rolling Stones, de Stephen Woolley (102 min, 18 anos)

Dia 16, sábado
16h30 – Noites de Lua Cheia, de Eric Rohmer (102 min, 14 anos)
18h30 – Hype!, de Doug Pray (84 min, 14 anos)
20h30 – Control, de Anton Corbjin (122 min, 14 anos)

Dia 17, domingo
16h30/18h30/20h30 – Sessão Especial (Votação do público: os 3 filmes mais votados da semana serão re-exibidos)

Dia 19, terça-feira
18h30 – Eu Me Lembro, de Edgar Navarro (108 min, 16 anos)
20h30 – Stop Making Sense, de Jonathan Demme (88 min, livre)

Dia 20, quarta-feira
18h30 – Quadrophenia, de Franc Roddam (117 min, 18 anos)
20h30 – Dogtown and Z-Boyz – Onde Tudo Começou, de Stacy Peralta (88 min, livre)

Dia 21, quinta-feira
18h30 – Vida de Solteiro, de Cameron Crowe (99 min, 14 anos)
20h30 – Joe Strummer: O Futuro Está para Ser Escrito, de Julien Temple (124 min, 14 anos)

Dia 22, sexta-feira
16h30 – Riding Giants – No limite da emoção, de Stacy Peralta (105 min, livre)
18h30 – Eu Me Lembro, de Edgar Navarro (108 min, 16 anos)
20h30 – New York Doll, de Greg Whiteley (78 min, 14 anos)

Dia 23, sábado
16h30 – Wall Street – Poder e Cobiça, de Oliver Stone (125 min, 14 anos)
18h30 – Sem Destino, de Dennis Hopper (95 min, 16 anos)
20h30 – A Festa Nunca Termina, de Michael Winterbottom (117 min, 18 anos)

Dia 24, domingo
16:30h / 18:30h / 20:30h – Sessão Especial (Votação do público: os 3 filmes mais votados da semana serão re-exibidos)

7 comentários sobre “Mostra de cinema – Tribos Urbanas

  1. Aí, Aberlado! Não precisa ter mais o trabalho de colocar as sinopses. Aqui vão elas:

    A Festa Nunca Termina, de Michael Winterbottom
    24h Party People, Inglaterra, 2002,35mm,117 min,cor,18 anos

    Manchester, 1976. O aluno de Cambridge Tony Wilson está no show dos Sex Pistols. Totalmente inspirado por esse momento-chave da história da música, ele e seus amigos montam um selo chamado Factory. Eles assinam um contrato com o Joy Division (que viria a ser o New Order), com o James e os Happy Mondays, todos artistas seminais de seu tempo. Isso desencadeia um turbilhão de sexo, música e drogas que culmina com o nascimento de um dos danceclubs mais famosos do mundo, o Haçienda, meca de clubbers e adeptos do psicodelismo.

    Até Que a Vida Nos Separe, de José Zaragoza
    Brasil, 1999, 35mm, 110 min, cor, 14 anos

    João, alto funcionário da Bolsa de Valores. Maria, executiva de uma multinacional. Pedro, profissional de marketing e promoção numa grande editora. Paulo, herdeiro de uma imobiliária bem-sudedida; Lulu, produtora de moda da mesma editora onde trabalha Pedro. Eles sabem administrar sua vida materialmente, mas não emocionalmente. Além de um forte laço afetivo, as cinco personagens têm em comum um cenário onipresente: a cidade de São Paulo.

    Control, de Anton Corbijn
    Control, Reino Unido/Estados Unidos/Austrália/Japão, 2007, 35mm, 122 min, P&B, 14 anos

    A vida de Ian Curtis, o genial vocalista de uma das maiores bandas dos anos 80, Joy Division, virou filme. Filmado em preto e branco, Control não é uma simples biografia de um astro do rock, por isso foi um dos grandes destaques do Festival de Cannes de 2008 e recordista de BAFTAs de todos os tempos. O filme mostra como o astro e a banda revolucionaram o universo do rock de forma jamais vista, com apenas vontade e idéias inovadoras.

    Crônica de um Amor Louco, de Marco Ferreri
    Storie di Ordinaria Folia, Itália/França, 1981, 35mm, 101 min, cor, 14 anos

    Inspirando-se na vida e na obra do poeta underground Charles Bukowski, o cineasta Marco Ferreri (A Comilança) criou um filme ousado repleto de erotismo e lirismo, um dos mais elogiados cult-movies dos anos 80. Charles Serking (Ben Gazarra) é um poeta anárquico e beberrão que vive no submundo de Los Angeles, entre prostitutas e marginais. Numa de suas maratonas pelos bares, conhece a linda prostituta Cass (Ornella Muti), com quem inicia um tórrido e trágico romance.

    Dogtown and Z-Boyz – Onde Tudo Começou, de Stacy Peralta
    Dogtown and Z-Boyz, Estados Unidos, 2001, 35mm, 88 min, cor, livre

    Você sabia que o half pipe surgiu por causa de uma seca que esvaziou as piscinas da Califórnia? Ou que a revolução do skate foi iniciada por surfistas que imitavam no asfalto suas manobras na água? Narrado por um dos atores mais cobiçados e inteligentes de Hollywood, Sean Penn, este documentário mostra a evolução do skate como esporte a partir da famosa equipe Zephyr, que se tornou lenda por suas manobras inovadoras e radicais e sua postura agressiva e transgressora. Dirigido por Stacy Peralta, um dos Z-Boys.

    Eu Me Lembro, de Edgar Navarro
    Brasil, 2005, 35mm, 108 min, cor, 16 anos

    A infância, a adolescência e as descobertas de Guiga, rapaz nascido num típico lar católico de classe média, que vivencia o Brasil em transformação nos anos JK, a revolução sexual, a descoberta dos alucinógenos e os dias de chumbo da ditadura. O primeiro amor, as perdas pessoais, a dúvida sobre os horizontes profissionais e todos os desafios do seu particular e ao mesmo tempo coletivo processo de autoconhecimento e afirmação no mundo. 7 prêmios no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

    HYPE!, de Doug Pray
    HYPE!, Estados Unidos, 1995, 35mm, 84 min, cor, 14 anos

    Documentário cujo cenário é Seattle, centro da música moderna. Com raízes no punk rock e heavy metal, desenvolveu-se um som regional e nasceu o grunge, que transbordou, ganhando espaço no cenário fashion mundial. O que acontece quando a arte se transforma em bem de consumo? Com participação das bandas: Pearl Jam, Soundgarden, Nirvana, Mudhoney, 7 Year Bitch, The Posies, Seaweed, The Young Fresh Fellows, The Gits, Gas Huffer, The Supersuckers, Some Velvet Sidewalk, Zipgun, Crackerbash, Dead Mom, Hammerbox, Love Battery.

    Joe Strummer: O Futuro está para ser Escrito, de Julien Temple
    Joe Strummer: The Future is Unwritten, Irlanda/Reino Unido, 2007, 35mm, 124 min, cor, 14 anos

    Joe Strummer, ex-líder da banda punk The Clash, marcou profundamente a existência de seus contemporâneos. Seu espírito contestador revolucionou a atitude do rock’n’roll e seus ideais superaram divisões sociais e geográficas, convertendo-o num verdadeiro humanista. Através de entrevistas com personalidades, imagens de arquivo e registros inéditos de apresentações, o diretor e amigo Julien Temple faz uma biografia-homenagem deste ícone contraditório, que, com suas músicas, traçou um panorama crítico de nosso tempo. *Melhor documentário no British Independent Film Awards 2007.

    Minha Vida em Cor de Rosa, de Alain Berliner
    Ma Vie en Rose, Bélgica, França, Inglaterra, 1997, 88 min, cor, 14 anos

    Drama comovente sobre um garoto que pensa que é uma garota – e age como tal. O que lhe parece absolutamente normal é completamente bizarro para as pessoas que o cercam. Entre as quais está a família, que não sabe exatamente como proceder diante do comportamento estranho do filho e da reação indignada dos vizinhos. Aos poucos, no entanto, a vizinhança, que lança olhares e palavras recriminadoras para o menino de comportamento incomum, parece aprender a conviver com seu jeito diferente. *Indicado ao Oscar como melhor filme estrangeiro

    Modulações – Cinema para os Ouvidos, de Iara Lee
    Modulations, Estados Unidos, 1998, 35mm, 75 min, cor, 16 anos

    Modulations é um filme necessário para quem gosta de música e para quem gosta de movimentos jovens. Ou pelo menos para quem gosta de se informar sobre isso. O filme é um apanhado da trajetória da música eletrônica, juntando o erudito e o pop, desde os primórdios, em 1913, quando Luigi Russolo escreveu o manifesto The Art of Noise (nome adotado por um dos grupos de música pop mais interessantes dos anos 80). Jungle, trance e drum’n bass, ao lado da música conceitual de Stockhausen.

    Noites de Lua Cheia, de Eric Rohmer
    Les Nuits de la Pleine Lune, França, 1984, 35mm, 102 min, cor, 14 anos

    Durante toda a década de 80, o mestre francês Eric Rohmer se dedicou quase que exclusivamente à realização de seu segundo ciclo de filmes: Comédias e Provérbios. O primeiro havia sido Os Contos Morais, no qual Rohmer explorou o papel das tentações nos relacionamentos contemporâneos. Em Noites de Lua Cheia, Louise mora com o namorado Remi no subúrbio. Ele quer casar, mas a garota, com medo de perder sua liberdade, decide voltar para seu apartamento em Paris. Entediada, ela procura o amigo Otavio e começa a flertar com o músico Bastien.

    Quadrophenia, de Franc Roddam
    Quadrophenia, Inglaterra, 1979, 35mm, 117 min, cor, 18 anos

    Quadrophenia mudou vidas e atitudes de toda uma geração quando foi inicialmente lançado em 1979. O filme é baseado no álbum do grupo de rock The Who, de mesmo nome. Dirigido por Franc Roddam, ele retrata de forma realista os sentimentos de desilusão e evidente confusão da juventude, envolvendo à todos com uma ótima trilha sonora assinada por Pete Townshend.

    Quase Famosos, de Cameron Crowe
    Almost Famous, Estados Unidos, 2001, 35mm, 122 min, cor, 14 anos

    William Miller, um garoto de 15 anos, escreve matérias sobre música para um jornal do bairro e resolve enviar um de seus artigos para o editor da revista Cream, Lester Bangs (Phillip Seymour Hoffman), que acaba se tornando seu amigo. Ao receber um convite inesperado da revista Rolling Stone e tendo Lester como seu mentor, William parte com a missão de cobrir a turnê da banda Stillwater e descobre todos os segredos dos bastidores. William acaba se apaixonando por “Penny Lane” (Kate Hudson), uma das fãs e namorada do líder da banda (Bily Crudup). Não se trata somente sobre o garoto, William, e sim sobre a época, o começo dos anos 70.

    Sem Destino, de Dennis Hopper
    Easy Rider, Estados Unidos, 1969, 35mm, 95 min, cor, 16 anos

    Esta é inquestionavelmente uma das produções chaves não só da contracultura norte-americana, mas também da década de 60. Dirigido, roteirizado (em colaboração com Peter Fonda) e protagonizado por Dennis Hopper, de Veludo Azul, esse road movie é uma amarga reflexão sobre a sociedade norte-americana de meados dos anos sessenta, antevendo o pessimismo geral que marcaria a década de 70. Indicado ao Oscar, BAFTA, Globo de Ouro, ganhou o prêmio de melhor filme de diretor estreante no festival de Cannes de 1970.

    Stoned – A História Secreta dos Rolling Stones, de Stephen Woolley
    Stoned, Inglaterra, 2005, 35mm, 102 min, cor, 18 anos

    Stephen Woolley, um dos mais respeitados produtores britânicos, que esteve por trás dos principais filmes do irlandês Neil Jordan (Traídos pelo Desejo), nos mostra versão alternativa para a morte do músico Brian Jones, o mais completo artista, pop star, ícone fashion e mulherengo de sua época. Entre 1962 e 1969 ele se tornou uma lenda da música, criando os Rolling Stones, um dos maiores grupos de rock and roll que já existiu. Este é um filme sobre o mistério que envolve sua morte que na época, poucas semanas após ele ter saído da banda, foi considerada acidental. Novas teorias sugerem, no entanto, que tenha sido assassinato.

    Stop Making Sense, de Jonathan Demme
    Stop Making Sense, Estados Unidos, 2008, 35mm, 88 min, cor, livre

    O palco começa vazio, e constrói-se aos poucos à medida que vai entrando mais um elemento da banda – é genial, assim como os temas expostos. Ao contrário do título original, faz todo sentido esse documentário que mostra os bastidores da turnê britânica da banda Talking Heads, liderada por David Byrne.

    Surf Adventures, de Arthur Fontes
    Surf Adventures, Brasil, 2002, 35mm, 90 min, cor, livre

    O filme acompanha a elite do surf brasileiro, incluindo os atuais ídolos, os veteranos e os novatos no esporte, surfando em algumas das melhores ondas do planeta, localizadas no Hawaii, na Indonésia, no Brasil, na África do Sul e na Califórnia. Em todas as viagens os próprios surfistas contam suas experiências, falando também sobre os locais visitados.

    Velvet Goldmine, de Todd Haynes
    Velvet Goldmine, Inglaterra/Estados Unidos, 1998, 35mm, 124 min, cor, 16 anos

    O diretor apresenta um panorama da explosão do glam rock na Inglaterra, mostrando a ascensão e decadência de Brian Slade, roqueiro e ícone do movimento, que leva garotas e rapazes a pintarem as unhas, usarem batom e explorarem sua sexualidade. Com Ewan McGregor, Jonathan Rhys-Meyers, Toni Collette e Christian Bale. Recebeu uma indicação ao Oscar.

    Vida de Solteiro, de Cameron Crowe
    Singles, Estados Unidos, 1992, 35mm, 99 min, cor, 14 anos

    Uma divertida comédia romântica que captou um momento muito especial dos anos 90 – o movimento grunge de Seattle – tanto que a trilha sonora do filme é repleta de músicas de bandas do movimento, como Nirvana e Pearl Jam. O filme retrata várias histórias paralelas sobre jovens no começo da vida adulta, que estão preocupados em se firmar em suas carreiras e, principalmente, em encontrar o amor.

    Wall Street – Poder e Cobiça, de Oliver Stone
    Wall Street, 1987, 35mm, 125 min, cor, 14 anos

    Um corretor jovem e ambicioso é amigo de um milionário experiente na Bolsa de Valores, o qual se torna seu tutor nos negócios. Com Michael Douglas, Martin Sheen, Charlie Sheen, Daryl Hannah, Sean Young, James Spader e Terence Stamp no elenco. Vencedor do Oscar de Melhor Ator.

  2. Muito boa essa mostra de filmes.
    Valeu ae pela dica…

    Aproveito para saudar este blog, sempre divulgando e dando vida à cultura musical aqui na cidade.
    Conheci a pouco tempo e já sou assíduo.
    Valeu!

  3. Cadê os filmes B,dos ‘reis’ Elvis e Roberto que passavam na Sessão da Tarde? Mas,quer dizer então que Joe ‘Estrume’ marcou profundamente a existência de seus contemporâneos? Menos,beeeeeem menos!

  4. a programação tá boa!! principalmente se você levar em conta que muitos desses filmes não costumam ser exibidos nem na TV a cabo e são difíceis de achar na internet!!!

    vou tentar aparecer por lá!!

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>