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Direto do túnel do tempo

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Fotos: Penny Lane (site Rock Brasília)

Estive ontem à noite (28/4) na terceira edição do projeto Rock sem Fronteiras – que, desde fevereiro, está acontecendo sempre nas últimas terças-feiras de cada mês – e parecia que tinha entrado em um túnel do tempo. Há muitos anos não via nosso saudoso Teatro Garagem do Sesc (913 Sul) tão cheio em um show de rock. Tão bom quanto presenciar um público sedento por música autoral e independente da cidade – como nos bons tempos da Feira de Música e de outros projetos desenvolvidos naquele espaço -, foi rever várias figurinhas carimbadas do rock brasiliense.

Tá certo que a entrada era franca e o veterano DFC foi a atração principal, em noite de hardcore e som alternativo que ainda contou com a banda paraense Derci Gonçalves e mais dois dinossauros da cena local: Succulent Fly e Os Maltrapilhos. Mas isto não invalida a sensação de que alguma coisa nova parece estar acontecendo e conspirando a favor do rock em nossa cidade. Saudosismos (e esperanças) a parte, foi muito legal ver mais uma vez o bravo vocalista Túlio (fotos) entoando “clássicos” dos mais de 15 anos de carreira do quarteto. A apresentação de 40 minutos se encerrou com a indefectível Molecada 666, atendendo a pedidos incessantes da platéia (entre eles, músicos de bandas diversas como Cabeloduro, Macakongs 2099, Quebraqueixo, Innocent Kids, Detergente CO, Galinha Preta, ARD, Terror Revolucionário e outros), que pogou e, na medida do possível, deu “moshes” do pequeno palco do Garagem – aliás, cadê o “Homem-Palco”, que anda sumidaço dos shows há anos?

Quem perdeu a noitada de ontem, tem nova oportunidade na terça-feira, dia 26 de maio, a partir das 20h, quando rolará a quarta edição do projeto, sempre de graça, com shows de ARD, Galinha Preta e Cabeloduro (sim, depois do festival Na Rota do Rock Brasília, realizado em dezembro, parece que eles retomaram o gostinho pelos palcos).

Vale lembrar que o Rock sem Fronteiras é uma iniciativa do pessoal das bandas Quebraqueixo e Trampa, com total apoio do Sesc/DF, que tem por objetivo justamente revitalizar o Teatro Garagem, “palco de surgimento das principais bandas de Brasília, como referência do rock da cidade. E, principalmente, promover a interação do público em eventos que façam o intercâmbio de artistas de várias localidades do DF e de fora de outras regiões do país”. Vida longa!!!

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4 comentários sobre “Direto do túnel do tempo

  1. O crème de la crème do hardcore local reunido e não rolou nem uma jam sessionzinha? Momento Nelson Rubens:o Homem Palco ‘passou num concurso pra pastor da Univer$$al’.

  2. queria muito ter aparecido por lá!! não fui por causa do meu horário de trabalho!!! é foda!!
    foi lá que eu comecei (como público) nessa vida!!!
    hehahhehe

    obs.: o ‘homem-palco’ participou, recentemente, do show de comemoração dos 10 anos do Terror Revolucionário, que rolou lá no Circulo Operario no Cruzeiro!!! tenho alguns vídeos e logo vou passar pro YouTube!!

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