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O que vem (ou pode vir) por aí…

Entre muitas notícias picotadas e rumores, eis que nossa brava Brasília, a poucos dias de comemorar 49 anos, está se tornando aos poucos uma nova escala na rota dos shows internacionais. Como destacamos aqui no blog, 28 atrações gringas de rock tocaram pelo Distrito Federal ao longo do ano passado, um recorde na história local.

2009, em quase três meses e meio, a cidade já foi visitada por outros nove nomes, entre consagrados (Iron Maiden e Alanis Morissette), conceituados (Manu Chao e John Lawton) e novos ou pouco conhecidos (Civil Olydnad, Little Joy, French Horn Rebellion, UnderSchool Element e Nueva Etica).

Mais cinco shows estão agendados para vir até o final de maio:
nargaroth1. A banda alemã de black metal Nargaroth (foto, próxima quinta-feira, dia 16 de abril, no Espaço Floresta)
. O guitarrista norte-americano Richie Kotzen (29 de abril, no Centro Cultural Brasília)
. A banda inglesa de heavy rock Heaven and Hell/Black Sabbath (13 de maio, no Ginásio Nilson Nelson)
. A banda inglesa de punk pop McFly (26 de maio, no Ginásio Nilson Nelson)
. A banda escocesa de hard rock Nazareth (29 de maio, em local a confirmar).

Outros dois estão para ser anunciados oficialmente, mas, segundo os produtores locais, já confirmados:
. CJ Ramone, ex-baixista dos Ramones (10 de julho, no Arena Futebol Clube)
. O cantor de surf music e pop Donavon Frankenreiter (7 de setembro, na Concha Acústica).

Mais cinco atrações estão sendo negociadas ou ventiladas por aí:
down-by-law
. Down by Law – A banda norte-americana de punk rock (esquerda), que com certeza estará no Brasil em maio, pode incluir data em Brasília no dia 9  (sábado), talvez no Landscape Pub. A confirmar.

. Faith No More – A banda de Mike Patton, que voltou à ativa este ano e sobre a qual já falamos aqui fartamente, poderia vir entre o final de junho e julho – ou mais para o final do ano. O problema, segundo soubemos, é que o valor do show está sendo considerado alto. Periga “melar”.
. Jason Mraz – O cantor e compositor norte-americano, que já tocou ao lado de nomes diversos (Dave Matthews Band, James Blunt, Alanis Morissette, Jewel,  John Mayer, Colbie Caillat), deve vir no segundo semestre.
eagles-of-death-metal . Eagles of Death Metal – O trio norte-americano garageiro (direita), projeto paralelo de Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age, pode baixar na cidade em agosto.
. Black Rebel Motorcycle Club – O também trio norte-americano é outra esperança para o segundo semestre.

Logo, as chances de igualar (ou até superar) a quantidade de atrações internacionais de 2008 são muito boas. É aguardar e torcer.

22 comentários sobre “O que vem (ou pode vir) por aí…

  1. Muitas, muitas possibilidades de shows ótimos. Eagles e Black Rebel fazem “rock” com competencia e são conhecidos pelos shows intensos. Heaven & Hell é obrigatório. Kotzen manda bem. Donavon é interessante e faz um contraponto. Faith seria, claro, muito bem vindo. Enfim, se tudo isso se confirmar seria um belo ano para a capital.

  2. Por enquanto só vou no CJ Ramone e no Faith no More se tiver.

    Espero que o preço do cache nõa seja motivo para deixar de trazer o Metallica e o AC-DC.

    Brasília já mostrou que paga o preço e ainda dá lucro em shows desse porte!!

    Não justifica essas bandas irem para o Rio e terem público de 20.000 e Brasília ficar de fora!!!

  3. “Peixe não morre” veria facilmente pela quarta vez!! EODM com certeza, um show que lembraria os meus no Teatro Garagem e em frente das casas nas 700 da asa sul. E claro que veria o Metallica, pois só os vi no Marcanãzinho, há dez mil anos atrás! Época do And Justice… E depois que o Nargaroth foi no show da Ana Maria Braga do país dele, lançou cd e suco…quem sabe, riria a valer…

  4. putz! eodm e brmc! se vierem mesmo, vai ser totalmente imperdível. só tem que tomar cuidado com a vinculação do eagles ao josh homme que ele não tem participado da turnê da banda, aliás, já tem um bom tempo que isso não acontece.

  5. Acho meio fantasioso dizer que Brasilia esta entrando na rota. Quantidade nao é qualidade. E nao digo que essas banda que vêm sao ruins. Mas é enganoso ficar usando essa quantidade de shows alternativos ou de bandas fora do mainstream pra dizer que a cidade está na rota.

    A rota é ditada pelo Mainstream. E Mainstream hoje, ainda, sao bandas – ainda que todas velhas, mas consagradas, de nome, que nao precisam provar nada a ninguem e arrastam multidoes – como U2, Red Hot, Madonna, Pearl Jam, ACDC, Metallica, Police (que seja), Rolling Stones, REM, Ozzy Osbourne e por aí vai.

    Nada disso vem para cá.

    A vinda do Iron com 26 mil pessoas deu crédito à cidade sim, que provou que tem bala na agulha para shows com sonoridade e publico especificos. Mas nao dá pra dizer que a vinda de absolutamente nenhuma dessas bandas citadas coloca Brasília na rota.

    Antes que me apedrejem, nao estou entrando no merito se as bandas citadas sao boas ou ruins. Apenas digo que a presença delas na capital nao nos torna nenhum pouco mais aptos a receber grandes shows, do mainstream.

    Abs

  6. Discordo, claro que está entrando na rota SIM!
    SP e RJ não vivem apenas de maistream, qualquer fim de semana normal tem alguma(s)atrações internacionais.
    Para um cidade que até poucos meses atrás tinha que se contentar com Rappa e Nação Zumbi (que são ótimos, mas que não são bem ROCK) estamos no caminho certo. Não será fácil toda grande atração gringa vir pra Brasíla!
    BH, Porto Alegre e Curitiba que estão “na rota” há anos, nem sempre conseguem ter shows mainstream.
    Temos é que apoiar esses eventos na Capital!

  7. Concordo com o Felipe!!

    E mais uma vez: Espero que Cachê não seja o problema para trazerem Metallica, AC-DC e outros, pois, no Iron o Rio levou 22.000 ao show, no Kiss, 20.000.
    Depois do Iron 26.000 em Brasília com o preço mais caro que no Rio não há mais o que temer nesses shows de bandas Mainstream!!

  8. Esse papo de que qualidade rima com mainstream é um muito furado, coisa de playboy metido a Rock’n'Roll. Quer ver show grande? Vai ver o Capital Inicial gravar dvd na esplanada.

  9. Felipe tem razão, e não tem ao mesmo tempo. Ao meu ver a verdadeira “Rota” brasileira é Rio/São Paulo somente… Enquanto Porto Alegre e Curitiba dividem uma terceira posição. Ao mesmo tempo não podemos descartar alguns importantes shows que tivemos na cidade nos últimos anos.
    Só nos resta ter esperança, e apoiar a cultura na cidade, pois só assim conseguiremos o nosso lugar à “rota”.

  10. Alguém aqui falou qualidade rima com Mainstream?

    O recado foi claro: Brasília só se tornará rota verdadeira rota de shows quando Bandas do porte das já citadas anteriormente vierem para cá quando também forem à SP e RIO!

    KISS, Pearl Jam, Radiohead, Madonna (sim, Madonna! Não estou entrando na questão qualidade), U2, Rolling Stones, Coldplay, e outras passaram por SP e RIO e não vieram para cá, portanto, não estamos na rota ainda!!!!

  11. Akira, como eu disse em cima, não to dizendo que essas bandas são ruins. Apenas disse – e repito – que a vinda delas não nos coloca na rota de nada. Não digo que as bandas do mainstream são todas boas, mas o fato é que estar na rota, assim como POA e CTB, é ser escolhida como palco de shows para essas bandas grandes sim, ainda que você ache que sejam som de playboy (não acho que Stones, ACDC, Metallica ou outra gigante sejam de playboy), mas essa não é a questão.

    Abs

  12. Desde o ‘antalógico’ show do escroto do Sting no Mané Garrincha em 87,que eu ouço essa história de que BSB entrou na rota das grandes bandas gringas.

  13. não dá pra associar sucesso mercadológico com, digamos, valor artístico… e, verdade seja dita, do ponto de vista das bandas gringas, o brasil está resumido a rio e são paulo. porto alegre e curitiba fazem parte do itinerário quando as turnês pela américa do sul são mais longas. com outras cidades (brasília, por exemplo), isso começa a acontecer.

    outra verdade é que uma banda como U2, rolling stones ou metallica, etc pode se dar ao luxo de tocar em qualquer lugar do planeta sem medo de ser feliz, basta que haja uma estrada ou um aeroporto para as pessoas chegarem até lá. se fizerem um show em fortaleza ou aqui em brasília, vai lotar da mesma forma que lotam copacabana ou o morumbi. fã de medalhão tem em todo lugar, é por isso que a banda é grande. sem contar os curiosos que sempre vão nesses eventos. aí está o show do iron que não me deixa mentir.

    particularmente, considero muito mais complicado que uma banda como hives consiga encher um lugar de porte médio em brasília, cujo público rock é limitado. eagles of death metal e black rebel motorcycle club também estão nesse memso nível e, pra complicar, me parecem bem menos conhecidas por aqui…

    em meio a essa discussão de quem é bom e quem é ruim, é importante pensar sobre o momento que a banda está passando. é certo que os stones são uma banda fabulosa, mas os melhores álbuns foram registrados lá nos primórdios. o ac/dc lançou recentemente o ‘black ice’, que é excelente, e segue lotando estádios com a nova turnê, mas qualquer fã da banda daria o braço direito para assistir o show de estréia do ‘highway to hell’, quando a banda ainda era obscura.

    em resumo, tudo é muito relativo. eu, por exemplo, não iria a um show do U2, metallica ou pearl jam nem de graça. não gosto e pronto. também já vi entrevistas de muitos roqueiros famosos falando que alguns dos melhores shows de suas vidas foram pra meia dúzia de gatos pingados… se for mesmo só pela música, não interessa o tamanho do lugar ou quantas pessoas conhecem uma banda que merece ser ouvida.

  14. U2, Red Hot, Pearl Jam, tudo de playba.
    Eu também acho que é lenda esse negócio de BsB tá entrando na rota internacional. Aqui só tem playba que gosta de axé, e uns playbas que pagam de rockeiro que gosta de hed hot e u2, por exemplo, frequenta oraley, uk pub, hahahahahah.

  15. A questão aqui não é entrar nessa discução ridícula de rotular pessoas a bandas e sim se Brasília é Rota obrigatória de pequenos e grandes shows internacionais e de fato não é ainda. (Ponto Final)

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