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Em Brasília, Banda do Mar só em dezembro

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Por Alessandra Braz dos Santos

São Paulo - Estava marcado para hoje (9/11) o primeiro show da Banda do Mar em Brasília. Seria de graça dentro do festival Vila Brasil, que também traria Roberto Menescal, Bossacucanova e Criolo ao Parque da Cidade. As apresentações foram adiadas para 7 de dezembro no mesmo local – se é que vão realmente acontecer. É que a Secretaria de Cultura do Distrito Federal deve mais de R$ 40 milhões a produtores e artistas da cidade (veja aqui). Só para o Porão do Rock, como revelou o produtor Gustavo Sá ao Jornal de Brasília, são R$ 1,5 milhão. As bandas da capital, inclusive os Raimundos, estão sem receber cachê. Daí, a pergunta: será que vai rolar?

Aqui em São Paulo, a Banda do Mar, trio formado por Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e (o baterista e amigo do casal) Fred Ferreira tocou pela primeira vez no Audio Club SP (Avenida Matarazzo, 694, Barra Funda), na turnê que começou em Porto Alegre e já passou por Rio, Natal, Fortaleza, Florianópolis e ainda correrá o país.

10501941_362853933863449_1891682001113097752_nO primeiro disco homônimo do projeto/banda saiu em agosto deste ano (dia 26) e já conquistou os fãs dos dois cantores sem o menor esforço. Logo na primeira audição, o pop envolvente e totalmente radiofônico ganha os ouvintes. As canções são mais felizes das ouvidas em seus discos solo, Pitanga (2011), de Mallu, e Toque Dela (2011), de Camelo, mas não deixam de ser desmembramentos dos mesmos. Detalhe: quem está na capa do disco (foto) não é a Mallu não, viu? É a modelo Camilla Baldin, amiga do casal.

Durante o show, o pop ganha ares mais pesados. Muito por conta do baterista Fred, que põe um pouco de rock na parada. Todas as canções do disco foram tocadas sem exceção. Para completar a apresentação, que durou apenas 1h30, Mallu e Camelo foram para suas versões solo. Sozinho no palco, ele fez uma versão mais lenta de Além do Que Se Vê, tocou Morena (ambas da época do Los Hermanos) e ainda Doce Solidão. Mallu também teve seu momento e cantou Cena, Velha e Louca, Sambinha Bom e Olha só, Moreno.

Mallu, aliás, foi uma figura a parte. Vestia roupas leves e dançava sem parar. Mas mostrou em alguns momentos ainda guardar um pouco daquela menina que conhecemos aos 15 anos e entoava Tchubaruba. Um desses momentos rolou quando Camelo se aproximou e, além de dançar, encostou nela e beijou seu braço. Depois de Janta, então, é que a menina – e a plateia junto – derreteu-se toda. E se Marcelo Camelo se mostrou tão triste e introspectivo durante toda a turnê de Sou/Nós (2008), hoje ele parece mesmo um homem cheio de alegria. No videoclipe de Mais Ninguém, por exemplo, ele aparece dançando (veja abaixo).

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