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Exodus: um show de thrash como um show de thrash deve ser

Por Nina Puglia

Não cheguei à tempo de ver o show do Toxic Holocaust. Vi somente metade da úlltima música. Uma pena, pois, ao que parecia, estava agradando a quem assistia.

Quando a Exodus subiu ao palco, pegou muita gente desprevenida, inclusive eu e os bróder do Heavytrek, que logo nos dirigimos para mais perto do palco. E a galera foi ao delírio com os primeiros acordes. A roda já  se formou imediatamente. Estava grande, bonita mesmo de se ver.

Pela primeira vez em Brasíllia, Steve Souza estava empolgadíssimo. Ia de um lado pro outro do palco, conversava muito com o público, pedia mais roda, e pernas toda hora surgiam no alto, contra as luzas do palco. Com um set recheado de clássicos, os “Brasilia maniacs”, como o próprio Souza nos chamou, permaneceram insanos do começo ao fim.

O som não estava lá  essas coisas. Não sei exatamente qual é o mistério, mas em locais como o Minas ou o Cedec, que são salões amplos e rodeados por portas de aço com vidro, os técnicos nunca conseguem corrigir as imperfeições a ponto de o som nãoo ficar estridente e àss vezes embolado. Mas o que importava mesmo era ver uma das maiores lendas do thrash.

A apresentação teve dois ápices: o primeiro foi quando Souza começa a seguinte frase “1999…” – e ele e o público respondem: “Fabulous Disasters!”; o segundo foi umas três músicas depois, quando o vocalista pede ao público que se divida em dois lados. Ele então começa “Learn a lesson to violeeeeeeeeeence!!” – e o Minas quase foi ao chão. A pista virou um pit gigante.

É por tudo isso que pode-se dizer que foi um show de thrash como um show de thrash deve ser.

Leia mais sobre as bandas: http://www.cult22.com/blog/arquivos/22792

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