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Heróis improváveis

Nem Falcão, nem Schumacher, nem Lenísio, as três principais estrelas da Seleção Brasileira de Futsal. Nem mesmo o goleiro Tiago. Os principais protagonistas da emocionante decisão da Copa do Mundo, contra a Espanha, hoje (19/10), no Maracanãzinho, foram jogadores menos votados como o “xará” Marquinhos e Vinícius, irmão de Lenísio, autores dos gols no empate por 2 x 2 no tempo regulamentar. Um duelo de muito equilíbrio, de paciência de ambos os lados. 

Mas quem se tornou o grande herói mesmo do triunfo sobre os então bicampeões mundiais foi um atleta que quase não tinha entrado em quadra durante o torneio: o veterano goleiro Franklin, que substituiu Tiago nas cobranças de pênalti e defendeu duas, dando a vitória aos brasileiros por 4 x 3. Uma doce e irônica vingança: há quatro anos perdemos para a mesma Espanha justamente nos pênaltis, nas semifinais do Mundial de Taiwan. Em 2000, também fomos derrotados por eles (4 x 3), no tempo normal, na decisão na Guatemala. O título volta para nosso país, agora hexacampeão mundial da categoria. 

Outra ironia é que Falcão, vice-artilheiro (15 gols), eleito o melhor jogador da competição e ídolo maior da torcida, se machucou no joelho e praticamente não jogou a decisão. E os espanhóis, que ganharam o “troféu fair play”, simplesmente apelaram para a ignorância após a derrota, depois de falarem demais e provocarem os brasileiros antes e durante o Mundial.

Confesso que não acompanho o dia a dia do futsal como do futebol. Não vou me atrever, então, a fazer mais comentários. No Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, assisti ao vivo a dois “passeios” brasileiros pela primeira fase: 7 x 0 na Rússia e 9 x 0 em Cuba. O resto vi pela TV. Temi pelo pior, hoje, depois do segundo gol espanhol, a menos de dois minutos do fim do tempo regulamentar. Mas seria um duro golpe nesta geração, que já vinha das duas derrotas anteriores. Parabéns a todos!

PS: Assisti, meio dormindo, meio acordado, ao GP da China, na quase manhã de hoje. Lewis Hamilton “passeou” de ponta a ponta e Felipe Massa chegou em segundo com a ajuda do companheiro Kimi Raikkonen. Ficou muito difícil para o brasileiro ser campeão. Agora a sete pontos do rival, Massa precisa vencer o último GP, em São Paulo, daqui a duas semanas, e torcer para que o inglês não passe de um sexto lugar. Mas se eu ainda acredito que o Fluminense pode se salvar do rebaixamento no Brasileirão – e Raikkonen foi campeão em 2007 nas mesmas condições -, por que não apostar em novo milagre na Fórmula 1? 

6 comentários sobre “Heróis improváveis

  1. Que hora começou,e que hora terminou essa corrida? Acordei de madrugada pra dar uma mijada,olhei no relógio eram 4:20 da manhã,liguei a TV,mais tava passando é aquela porcaria de Altas Horas!

  2. A corrida começou às 5h, já no horário de verão, e terminou por volta das 6h35. Assisti praticamente dormindo

  3. Eu pensei que a corrida tinha começado às 3:00 da matina,por isso que eu estranhei,o fato de ser 4:20,e ela já ter acabado,já que as provas duram no mínimo uma hora e meia.Valeu!!!

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