Blog voltar
|

Rock na terra do pequi

Enquanto São Paulo continua recebendo várias atrações internacionais nas próximas semanas – Stereophonics, Carl Palmer, The Raveonettes, Lou Reed, Scissor Sisters, Jeff Beck, Buzzcocks, Twisted Sister, Rammstein, Pennywise, Stone Temple Pilots e, é claro, o festival Planeta Terra (com Smashing Pumpkins, Pavement,  Phoenix, Hot Chip, Of Montreal, Mika, Passion Pit e outros), além de mister Paul McCartney, entre outros -, o rock estará comendo solto também na vizinha Goiânia.

É que de hoje (17/11) até domingo rola a 16ª edição do tradicional Goiânia Noise Festival, que este ano prevê 43 shows em cinco dias. O palco principal do evento é o Centro Cultural Martim Cererê, que receberá nomes internacionais como The Mummies (EUA), Viv Albertine (guitarrista da banda inglesa The Slits),  El Mató A Un Policia Motorizado (Argentina) e Cuadros Invitados (Argentina). E importantes atrações nacionais – Superguidis (RS), Macaco Bong (MT), Walverdes (RS), Otto (PE), Nina Becker (RJ), Krisiun (RS), Ecos Falsos (SP), Vespas Mandarinas (SP), Do Amor (RJ), Cólera (SP) e Musica Diablo (SP) -, além de várias bandas do rock goiano. O show de encerramento, domingo, no Centro de Cultura e Eventos da UFG (Campus 2), reunirá o baiano Gilberto Gil com o pessoal do Macaco Bong.

Brasília marcará presença hoje, no Martim Cererê, em dose tripla: na dobradinha do Lucy and the Popsonics com o mineiro John Ulhoa (do Pato Fu), produtor do segundo disco da dupla de electro rock; com a participação especial de Phillipe Seabra, da Plebe Rude, no show dos gaúchos Superguidis; e com o naipe de metais do Móveis Coloniais de Acaju tocando com o Macaco Bong e outros convidados. No domingo será a vez do Galinha Preta fechar a programação no Ambient Skate Shop.

Confira a programação completa do festival:

Dia 17/11, a partir das 22h (Centro Cultural Martim Cererê)
Entrada franca

Gloom (GO) + Diego de Moraes e O Sindicato (GO)
Superguidis (RS) + Phillipe Seabra (Plebe Rude-DF)
Lucy and The Popsonics (DF) + John Ulhoa (Pato Fu-MG)
Macaco Bong (MT) + Vitor Araújo (PE) + naipe de metais dos Móveis Coloniais de Acaju (DF) + Jack (Porcas Borboletas-MG)

Dia 18/11, a partir das 21h (Centro Cultural Martim Cererê)
Entrada franca
Hot & Hard Co. (GO)
Space Monkeys (GO)
Dyskreto (GO)
Hellbenders (GO)
Johnny Suxxx and The Fucking Boys (GO)
Mugo (GO)
Violins (GO)

Dia 19/11, a partir das 19h (Centro Cultural Martim Cererê)
Entrada: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Folk Heart (GO)
Trivoltz (GO)
Fígado Killer (GO)
Bang Bang Babies (GO)
Spiritual Carnage (GO)
El Mató A Un Policia Motorizado (Argentina)
Volantes (SP)
Viv Albertine (The Slits-Inglaterra)
Walverdes (RS)
Nina Becker (RJ)
Black Drawing Chalks (GO)
Otto (PE)
Krisiun (RS)

Dia 20/11, a partir das 19h (Centro Cultural Martim Cererê)
Entrada: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Posthuman Tantra (GO)
Ímpeto (GO)
Cuadros Invitados (Argentina)
Dizzy Queen (ES)
Bandanos (SP)
Ecos Falsos (SP)
Vespas Mandarinas (SP)
Do Amor (RJ)
3 Hombres (SP)
Mechanics (GO)
Cólera (SP)
The Mummies (EUA)
Musica Diablo (SP)

Dia 21/11, a partir das 16h (Ambiente Skate Shop)
Entrada franca

Black Queen (GO)
Radiocarbono (GO)
Ultravespa (GO)
WxCxM (GO)
Galinha Preta (DF)

Dia 21/11, às 19h (Centro de Cultura e Eventos da UFG, Campus 2)
Entrada: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Gilberto Gil (BA) + Macaco Bong (MT)

Mais informações: www.goianianoisefestival.com.br

7 comentários sobre “Rock na terra do pequi

  1. Desde muitos anos atrás, a terra do pequi destronou de Brasília o título de “capital do rock”, Por outro lado, a terra do pequi perdeu para Brasília o título de “capital do sertanejo”. Aliás, Brasília hoje é a capital da música eletrônica, da música cover, da música baiana, do pagode, do funk e etc.

  2. Se por um lado Goiânia tem algo a nos ensinar sobre produção, casas de show, etc, não saiu nenhuma banda de lá com expressão ou tamanha qualidade para dizer que nos desbancou como “capital do rock”. Falta muito pra que o som produzido lá seja melhor do que as bandas que temos aqui.
    Concordo que temos bandas cover demais, eletrônico demais, mas além de São Paulo não conheço outro lugar que tenha num mesmo dia, tantos eventos de rock acontecendo ao mesmo tempo.

  3. Concordo plenamente com a Penny Lane. É louvável o trabalho que a Monstro e outros fazem para o intercâmbio e a promoção de Goiânia como um centro produtor de rock. Neste aspecto, acho que são bem mais unidos e organizados que a cena brasiliense. Mesmo assim, ainda continuamos ganhando em qualidade e quantidade.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>