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SWU: valeu a pena?

Nossa colaboradora Cintia Azalini, num “esforço de reportagem”, mesmo sem credencial, foi aos três dias do SWU, que levou, segundo estimativas, cerca de 150 mil pessoas à Fazenda Maeda, em Itu (SP), no último fim de semana. E voltou de lá com péssima impressão do chamado “festival ecológico”.


Por Cintia Azalini
Fotos: Fabrício Vianna (blog Popload)

Olá pessoal do Cult 22. A ideia do SWU, com a questão da sustentabilidade, é maravilhosa. Mas o festival em si não foi sustentável e nem viável. Como vários de vocês já devem ter lido na internet, rolaram muitos problemas técnicos e relacionados à infraestrutura do local, desrespeito ao público e aos músicos, fora o frio noturno.

Tratava-se de um espaço enorme, mas com poucos lugares para alimentação. Bebidas e comidas estavam a um preço “salgado”, os atendentes eram um tanto quanto mal humorados (e mal educados) e era uma “luta” para conseguir um sanduíche ou espetinho. Na porta do evento havia uma vistoria ao qual recolhiam todo e qualquer alimento que o público levava, mesmo sendo barras de cereal, chicletes ou salgadinhos – e o pessoal que fazia a segurança enchendo os bolsos de comida na maior cara de pau! Por que, então, não entregaram toda essa comida para uma instituição de caridade?!

Em todo e qualquer lugar haviam filas enormes. Além da palhaçada da pessoa levar sua caneca e ganhar o refil da bebida e dos cartões não funcionarem. Tudo havia sido anunciado no site oficial. É básico: não prometa o que você não pode cumprir! No bar, a cerveja custava R$ 6,00, enquanto os “ambulantes” faziam o preço que lhes era conveniente dependendo da distância que você se encontrava do palco. Eram poucas as áreas cobertas – imaginem se tivesse chovido, ia virar um caos! Pelo menos os horários dos shows foram cumpridos, tirando o do Queens of the Stone Age, como detalharei mais abaixo.

No Rage Against the Machine, como devem ter visto pela TV, houve briga com pisoteamento e a queda da barreira que separava a pista comum da premium. Até o próprio vocalista Zack de la Rocha pediu para que as pessoas cuidassem uma das outras e a apresentação voltasse ao “normal”. Além da aglomeração e confusão, o som parou de funcionar duas vezes levando o público às vaias. Resolvido o problema, o Rage fez um show memorável, que todos curtiram naquele frio horroroso.

1º dia (9/10)
Só consegui assistir o show dos Mutantes (maravilhoso!), Infectious Grooves (adorei o som) e o Rage, que dispensa comentários. Pude assistir, na tenda Oi Novo Som, ao The Apples in Stereo, fugindo do frio e gostei de verdade, valeu muito a pena. O problema é que não levei roupas adequadas e, depois do calor intenso de dia, passei um frio gigante à noite. Fora o trânsito louco na saída.

2º dia (10/10)
Consegui assistir ao Jota Quest, Joss Stone (maravilhosa, voz e presença de palco incríveis, não sei como ela conseguiu cantar no frio com aquele vestido), O Teatro Mágico (nunca tinha assistido e adorei, o público participando, o vocalista sempre agradecendo pois, de acordo com ele, a banda foi prejudicada no tempo previsto para se apresentar) e Capital Inicial. Perdi o Dave Matthews Band e o Kings of Leon, pois o frio estava insuportável… e o cansaço também.

No segundo dia não tivemos grandes problemas em relação à superlotação, estava mais tranquilo. Consegui até chegar perto da grade que separava a pista comum da premium. Mas as dificuldades de infraestrutura continuaram, tanto em relação à compra de bebidas e comidas quanto dos banheiros químicos, que já estavam pra lá de “podres”.

3º dia (11/10)
O mais problemático. Como já era de se imaginar, seria o dia mais cheio. Graças a Deus não acampamos no festival! Passaria mais raiva: problemas com o banho, distribuição de água para necessidades básicas, distância da arena… Ouvi inúmeras pessoas que pagaram caro para acampar ali, achando que seria um conforto maior, e só tiveram dores de cabeça.

Descendo do ônibus, consegui negociar com um cambista um ingresso da pista premium. Foi uma loucura, mas queria ver todos os shows de pertinho! Já na entrada principal, muita gente e poucos seguranças para a revista e o acesso do público. A demora foi de uma hora, no mínimo, um absurdo! Deixei meus amigos Érika e Arthur e fui correndo para a entrada premium, quase no final da arena. Foram 15 minutos de caminhada e o medo do ingresso ser falsificado. Felizmente não era. Para “variar”, as máquinas de cartão não estavam funcionando, as fichas já estavam esgotadas e a cerveja e refrigerantes quentes.

Presenciei pessoas invadindo a pista premium, brigas, empurra-empurra, pisoteamento de uma menina e tive que correr para não me machucar. Como a produção do SWU não providenciou mais seguranças para este dia?! A frente dos dois palcos estava abarrotada.

Ver os irmãos Cavalera juntos novamente foi incrível, apesar de, mais uma vez, terem rolado problemas no som. Para delírio dos fãs do Sepultura, o Cavalera´s Conspiracy tocou Refuse/Resist, Attitude, Troops of Doom e Roots Bloody Roots. Em seguida veio o Avenged Sevenfold. Estava no meio da galera, mas não consegui permanecer lá: uma “avalanche” de pessoas me fez parar na grade do palco. Depois voltei com a “onda” para a grade que separava a premium da comum. O show foi maravilhoso, ver o Mike Portnoy (ex-baterista do Dream Theater) foi lindo e os caras mandam super bem. Atenção produtores de Brasília, eles prometeram voltar ao Brasil e têm muito público!

No Incubus foi o mesmo esquema do Cavalera: não sair da frente do palco e ver pelo telão. Outro show excelente para, em seguida, vir a parte mais tensa: Queens of the Stone Age. Eu nunca tive que correr durante um show para me “salvar”. Quando olhei para o lado esquerdo vi aquela multidão vindo pra cima, gente chorando e uma menina estirada no chão. Este foi o verdadeiro motivo do atraso de quase uma hora para o início da apresentação - e não um “problema técnico” como anunciaram. Os pinos de sustentação da pista comum estavam arrebentando, vi bombeiros martelando os pregos de segurança, pessoas da produção correndo. Se aquela barreira tivesse cedido, muitas pessoas iriam se machucar.

O show em si foi arrebatador. Infelizmente não consegui assistir na frente do palco, como era minha vontade. Na realidade só consegui ver da metade para o final porque os telões estavam desligados. No Pixies, quem assistiu tanto pela TV, internet ou lá no SWU, reparou na “má vontade” do vocalista Frank Black. Talvez até de pirraça eles tocaram além do tempo, o que causou impaciência nos fãs do Linkin Park, a próxima atração. A banda indie norte-americana é clássica, mas, infelizmente, a confusão na pista premium comprometeu a audiência.

Adoro o Linkin Park e era o show que eu mais estava esperando neste festival. Me agarrei na grade que separava a premium da comum e ali fiquei (estou até com as marcas nas costas). Já era de se prever a confusão no início, gente passando mal, brigas, enfim… Mas a apresentação, para quem é fã, foi espetacular!

Reconheço que este review está sendo muito mais de críticas do que sobre a música em si. Mas não tem como não reclamar de um festival deste porte, onde rolaram tantos problemas e desrespeito! Trata-se da opinião de uma pessoa que viajou por conta própria para Itu, pagou caro pelos ingressos, foi mal atendida, sofreu com o calor e com o frio e não viu e nem presenciou a tal da “proposta sustentável”. Que o conceito ecológico não fique ligado apenas ao SWU, pois é uma consciência que o brasileiro tem que ter. Mas que não usem esse apelo para fazer um festival que só trouxe dor de cabeça para todos os envolvidos.

Domingo tem Green Day aqui em Brasília. Prometo que minha resenha será bem melhor!

21 comentários sobre “SWU: valeu a pena?

  1. “imagina se chovesse…” , “frio absurdo…”
    Po!!! Vc queria o q ?! Que construissem um ginásio com aquecedor?!
    Fresca pra cacete!!!!
    Reclama de tudo!!!

    Ps. Bonito deve ser essa sua atitude de comprar na mão de cambista incentivando aqueles vagabundos!!!
    Falar e fácil …

  2. Concordo com você sobre a desorganização do SWU, que realmente foi terrível, mas para uma pessoa que, tendo shows como Rage Against e Queens of the Stone Age À mão, foi para ver Linkin Park, considero um ULTRAJE dizer que o vocalista do Pixies, Frank Black, tocou com má vontade. Acho que você não viu o mesmo show que todas as outras pessoas, até pq esperava ansiosamente a já falecida banda Linkin Park. Pixies foi um show maravilhoso e todos na banda INCLUSIVE ultrapassaram um pouco o tempo. Acho que você precisa rever seus conceitos.

  3. Muito legal o texto, Cintia. Bom ler sobre o outro lado do festival, já que a maioria das pessoas que escreveu sobre o SWU só falou realmente dos shows. Eu já previa que fosse assim. Esse esquemão hippie/cult não me agrada muito. Acho que já passei da idade de passar privações desse tipo por causa de algumas bandas. Isso, só queria ver algumas poucas bandas desse festival. E quanto a você ter perdido o show do Dave Matthew´s Band….sorte a sua!

  4. SWU foi excelente.
    Não tive problema com nada.
    Cerva tava gelada.
    Comida era só saber a hora certa de pegar.
    Comprar ficha na hora que entrar.
    Usei o cartão várias vezes (Falhou só duas vezes comigo).
    Único problema foi o lance do RATM, o atraso do QOTSA e a pista VIP ser estreita demais.
    Todos esses problemas relatados pela colaboradora Cintia Azalini acontece em vários festivais. O SWU nem se compara com a ralação que foi a do Rock In Rio III.
    PS: Para festival de três dias veja a previsão do tempo, se alimente antes de entrar e compre fichas o mais cedo possível.

  5. Também acho que a Cíntia foi meio “caloura” nesse festival.
    Passar frio e fome é coisa de gente que não se preparou direito.

    Mas concordo plenamente que o conceito de “sustentabilidade” em um show desses é ridículo.

    Quanto aos problemas, acredito que ela está certíssima. As outras pessoas que comentaram contestando a autora apenas estão acostumadas com o péssimo serviço dos shows no Brasil.
    É simplesmente ridículo o preço que se paga pelo serviço que se tem. Dizer que “meu cartão só falhou duas vezes” e “basta saber a hora de pegar a comida” não é contradição a dizer que o serviço estava uma merda.

    Já ví U2, Metallica e Madonna (eu sei…) fora do Brasil e posso afirmar que somos todos otários indo em shows no Nilson Nelson e sofrendo nos SWUs da vida pagando esses precinhos módicos.

  6. Fui ao Coachella ano passado e fiquei mais de 1:30 em engarrafamento tanto na ida quanto na volta. Não fui ao SWU mas pelo o que eu vi me lembrou muito o coachella, que também tem essa “vibe” sustentável ( e não custa lembrar, fica no meio do nada).

    Pelo o que eu li: teve várias falhas de organização. Tinha que multiplicar por 10 os banheiros e as tendas de comida,etc. Bebedouros também são necessários.

    Mas acho que tem tudo para dar certo. espero conseguir ir próximo ano.

  7. No segundo dia viu os shows do Capital, Jota Quest e Teatro Magico(?!) mas na hora do Dave Mathews e KOL foi embora… Auhahuahu

    Minha filha, qq vc foi fazer lá?!

    - E no Greenday? Tu vai curtir Tiro Williams e vai vazar?!
    Auhauhahu

  8. Não existe festival que não tenha seus problemas, teve pontos negativos mas muita coisa boa.
    Não adianta, nesse espirito que vc foi pode ir em outros 20 festivais q será igual…

    Se quer “conforto” fique em casa.

  9. Só porque a menina vai pra essas paradas sempre vai ter um pra ficar falando merda em cima do que ela escreve. Vocês não estavam la. E outra, gosto é gosto. Ela falou que PARECE que o cara do Pixies cantou de má vontade. E quem nunca comprou ingresso de cambista que jogue a primeira pedra. Se a menina foi pra ver Linkin Park, problema é dela. Não vi nenhuma linha nesse texto ela falando mal de qualquer banda que for. Todo festival tem seus problemas, eu li que varias pessoas passaram frio e isso nao quer dizer que queriam aquecedor. Parabéns ae guria. Continua escrevendo porque não é só haters que leem o Cult 22.

  10. Vi o show do pixies e achei foda
    Vc provavelmente nunca viu pixies ao vivo nem pela tv
    senao saberia q o Frank black e desse jeito mesmo

  11. quanto a bagunça eu concordo
    passei uns apertos pra ir embora de la
    no primeiro dia e demorei uma hora e meia pra entrar no
    ultimo dia mas nada q ja nao tivesse passado em outros eventos

  12. Patricia, eu fui no evento.
    Teve sim seus inconvenientes assim como em qq festival.
    No geral foi mto bom sim.
    O problema e’ que as pessoas sempre vem com a mesma ladainha de desrespeito com o publico…
    - A organização teve a capacidade de trazer RATM !!!
    Quem mais conseguiu isso?

    Nesse texto ela só criticou…
    Os shows do Queens, Incubus, Pixies foram excelentes (a voz do Frank tava um espetáculo!!! Provavelmente ela não conhece pixies).

    Enfim, seja por inveja de quem não foi ou por frescura de quem foi, sempre criticam tudo.

    Aposto q amanha no show do greenday, uma porrada de gente vem com a mesma estória de desorganizacao, altos preços, desrespeito… Blá blá blá…

    Comprem um DVD e Fiquem em casa!!!

  13. Realmente, honey, no show do Pixies só aquela gordinha estava animada. Por isso tem neguinho que odeia indie, o cantor tá lá fazendo um favor pro povo, só pra cumprir a agenda. Olha, eu amo o Lúcio Ribeiro de paixão, mas venhamos e convenhamos que ele mascara muito a realidade dos fatos. Infra estrutura péssima e os brasileiros ainda defendem.

    em tempo: sorte a sua que não assistiu a xaropice de Dave e Kings, fia!!!…

  14. Eu já fui em muito festival na vida, mas te digo que nunca vi um negócio tão amador quanto o SWU. Tem coisas que são totalmente toleráveis e fazem parte de um festival de rock (afinal de contas, se quer conforto, fica em casa vendo DVD), como banheiro químico imundo, tumulto pra comprar bebida e sujeira pra todo lado.

    Os problemas da caixa de som também foram extremamente amadores e, se não chegarma a comprometer o baita show do Rage, deixaram clara uma sensação de que o show poderia ter sido muuuuito melhor.

    MAs, pra mim, o inaceitável foi a logística de transporte. O show do Rage acabou às 23h50 de sábado. Foi o último show da noite. Aliás, não sei o que deu na cabeça dos produtores de achar que a galera que ouve rock (ou a maioria dela) ficaria ali pra ver as tendas eletrônicas. O resultado foi que todo mundo (ou boa parte da galera, ja que tinha uma cabeçada hospedada no campinga que, pelo que li, tinha serios problemas de agua e banho) saiu ao mesmo tempo. E o ÚNICO acesso ou via de escoamento era uma estrada de terra de uns 10km até a rodovia que ficava a uns 20km de Itu, destino final de todo mundo independentemente se a pessoa estava em Campinas, Salto, Itu ou São Paulo ou se fosse voltar pra qq canto do Brasil.

    Saí do SWU caminhando lá pelas 0h15 à procura de um ônibus tipo no Rock In Rio mesmo. Caminhamos uma hora até entrarmos num (1h15, exato). Até aí, transtorno, mas tudo bem. O foda foi o que veio daí pra frente. O ônibus estava no sentido contrário (outro erro absurdo – não tinha que botar veículos nos dois sentidos, mas em um só). E, Às 3h15, duas horas depois de entrarmos no ônibus (onde cabiam 60 pessoas, mas onde estavam mais de 150, fácil), o mesmo estava passando na frente da saída do SWU. Chegamos à estrada perto de 5h da manhã. E na rodoviária de Itu meia hora depois. Não tinha ninguém com placa de SWU, não tinha táxi e nem onibus regular pra Campians ou São Paulo saindo àquela hora.

    No fim das contas, cheguei em casa 7h30 da manhã. Se eu tivesse ficado na esbórnia, curtindo todas até 5h e chegasse esse horário, tudo bem. Mas não. Saí do SWU meia-noite e cheguei em casa Às 7h30.

    O Rock In Rio tinha um certo perrengue mas era muito diferente. Lá vocÊ via muitos shows, bem mais compridos e que acabavam duas, trÊs, as vezes quatro da manhã (Guns´n´Roses). Aí é até normal chegar em casa Às 7h, ainda mais num lugar onde tiham 200 mil pessoas por dia, quatro vezes mais que o despreparado SWU

    Não digo que é questao de idade – acho isso bobagem – mas de respeito memso. Ninguém, em nenhuma idade, tem que aguentar esse desrespeito de ficar horas a fio esmagado dentro do ônibus. Tinha moleque de 19, 20, 21 anos, tudo desmaiando, passando mal de sufoco ali. Gente andando mais de 20km a pé de madrugada sem conseguir transporte pra Itu.

    Não vou nem falar que o rango acabou às 0h e que, por exemplo, das 10 opções que tinham em cada barrquinha, no meio da noite só restava uma única (xburguer a R$ 10). ISso é o de menos. Mas somado ao resto, fiquei com a nítida sensação de que fizeram um festival pra umas 20 mil pessoas no máximo, mas, apesar de terem vendido mais de 50 mil ingressos por dia, não se deram ao trabalho de reinvestir essa grana na estrutura e na logística.

    Me incomoda muito ver matérias no G1, UOL e outros veículos apenas com resenhas óbvias e cheias de jargões ((“levou o publico à loucura”, “Esquentou a fria noite paulista”, “cantou junto com milhares de fãs enlouquecidos”), mas não falam nada da estrutura ou dedicam, no máximo, um ou dois parágrafos que dão a impressão que foram problemas pontuais. Acreditem: não foram. Afetou, por baixo, umas 20 mil pessoas das 50 mil que estavam lá. Era só olhar nas estradas, estacionamentos e na rodoviária de Itu.

    Ano que vem tem Rock In Rio em setembro. E o SWU em outubro. Vamos ver se o tal do Eduardo Fischer aprendeu alguma coisa com insucesso desse ano. E, se depois do RIR vai sobrar alguma coisa pro pseudo-sustentável.

    Abraçao

  15. Pqp!!!
    Como foi bom o show do Sublime !!!

    Abraço a todos…
    Ano que vem tem mais, vamos nos lascar todos juntos novamente.

  16. Assino embaixo do post da Cíntia e do comentário do Felipe aí em cima. Só queria enfatizar um aspecto: as falhas no som do Rage não se resumiram aos dois momentos de apagão; o som ficou oscilando o TEMPO TODO do show, pelo menos da frente do palco até a segunda seqüência de caixas, bem mais para trás. Fiquei ali, mais na frente, até Calm like a bomb e em NENHUM MOMENTO o som esteve pelo menos aceitável. Foi quando cansei e fui lá para trás, onde o som estava ótimo e deu para curtir a segunda metade do show numa boa.

    Em relação à saída, mais grave do que a confusão em si (já grave o suficiente) foi a total falta de informação. Não havia UM credenciado do SWU lá para dar informação, mesmo que fosse para dizer “olha, fodeu, não temos previsão de nada”. Os caras, que até então desfilavam credencial a torto e a direito, simplesmente evaporaram.

    É uma pena muita gente achar isso “normal”.

    Pelo menos a música valeu. Além do Rage, que foi foda (pelo menos a metade que consegui ouvir bem), o Mars Volta arrebentou, apesar do estilo menos palatável. O show dos Mutantes também foi bem bacana, e o Infectious Grooves foi de longe o mais empolgado.

    p.s.: Deu pra notar que só fui no 1o dia.

  17. Fresca e caloura de festival!!!!!!
    SWU foi fodaaaaaaaaaaa!!!!
    Claro, teve problemas injustificáveis como o som do show do rage e a saída no primeiro dia. Fora isso, mermão, quer conforto, vê pela tv!

  18. Bom, creio que devemos ser justos e falar do que está ou não na responsabilidade do festival. Vi muita gente reclamando do problema no som do Rage mas… bem, eu estava por lá e quando houve a primeira falha no som me afastei do palco pra acompanhar um amigo que estava se sentindo mal, encostei ali por perto do trailer da Radio Oi, que transmitia diretamente do Evento, e pude ouvi-los dizer que aquilo tinha acontecido porque o RATM insistiu em utilizar equipamentos próprios e não utilizar a estrutura de som do evento, nesse caso (e se a informação realmente proceder) não há nada que se culpar a organização. Acredito que esta versão seja verdade pois em nenhum outro show tivemos problemas daquele tipo. Nos 3 dias de festivais os únicos problemas que eu realmente presenciei eram no camping, pra tomar banho a fila era imensa, o que me forçou a tomar banhos na madrugada, após os shows (unicos horários em que não havia fila). A falta de pias também incomodava, mas dava pra se contornar utilizando as pias do restaurante. De resto, cabe o parabéns pela segurança do evento, no camping muita gente deixava as coisas do lado de fora da barraca e não soube de nada que foi furtado. A estrutura da fazenda Maeda é excelente, quem ficou no camping pôde presenciar. O que ficou REALMENTE devendo é a questão da sustentabilidade mas, honestamente, eu não esperava que isso fosse diferente. Também fiquei com a impressão de que a autora do texto foi caloura em certos aspectos e acabou ficando com má impressão do festival por isso. Os shows foram ótimos, a segurança estava ótima, a estrutura para banho poderia ser melhor, o atraso no show do QOTSA (apesar de ter sido o unico) foi ruim, mas tolerável. A propósito, o atraso não foi pelo problema com as grades, eles reforçavam aquelas grades constantemente durante TODOS os shows, não era esse o problema.

  19. Vocalista do Pixies com “má vontade”?!Humpt!!!!
    Eles foram pra cantar e tocar!!!!
    E isso foi feito!!!!
    Vc não sabe nada dos Pixies…

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