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Nada pra comemorar muito

Minha intenção era ter escrito um post sobre a (ufa!) vitória do Fluminense, no sábado (11/10) à noite, e outro sobre a goleada da Seleção, ontem. Mas fiquei com preguiça e decidi resumir tudo numa coisa só. Até porque nenhum dos dois triunfos merece muita comemoração mesmo!

O do Fluminense tem o seu mérito por ter sido de virada (3 x 1), no campo do Atlético-PR, contra um adversário direto na luta contra o rebaixamento, depois de sete jogos sem ganhar e na estréia de um técnico, o Renê Simões. Mas, como o próprio definiu: “Foi bom, mas ainda falta muita coisa para nos livrarmos da queda”. 

Saímos da zona, finalmente, mas ainda temos missão complicada. Acho que, a esta altura do Campeonato Brasileiro, a matemática já foi pro espaço e para se livrar da segundona serão necessários 40 ou 41 pontos, em vez dos 44 ou 45 previstos inicialmente. Estamos com 30 e temos quatro oponentes diretos pela frente, três deles no Rio: Vasco, Portuguesa e Ipatinga. O outro é o Figueirense. Que me desculpe o amigo vascaíno Abelardo, mas temos que vencer todos.

No próximo domingo, contra o Vitória, no Barradão, um empate já será grande resultado. Suficente, provavelmente, para nos manter fora dos quatro últimos. Portanto, nada de empolgação, tricolores!

Sobre a Seleção, não foi nem tática nem estratégia que nos levaram aos 4 x 0, em San Cristóbal. Foi a total fragilidade e ingenuidade da Venezuela somadas ao talento individual de Kaká e Robinho, que mataram a pau. Arriscaram os chutes, abriram 2 x 0 no placar com menos de 10 minutos, e o resto foi conseqüência. Podia ter sido de mais, é verdade, mas também o Júlio César salvou três gols certos dos venezuelanos.

Logo, não se pode desvalorizar a goleada, mas não é para ficar exaltando. Quero ver se na quarta-feira, contra a provável retranca da Colômbia, no Maracanã, o time do Dunga não vai repetir o fiasco do mês passado diante da Bolívia – aquele 0 x 0 enfadonho no Engenhão. Espero que a lição tenha sido aprendida. A torcida carioca está com as “barbas de molho”: só 26 mil ingressos foram vendidos até o fim da tarde de hoje (13/10).

PS: Quando Renato Gaúcho disse que o Fluminense ia ficar brincando no Brasileirão se ganhasse a Libertadores, deu no que deu, e toda a opinião pública sacaneou o treinador, hoje no Vasco. Justo. O que dizer, então, do presidente Márcio Braga que já estava encomendando a festa do título do Flamengo? Não satisfeito com o “sacode” de 3 x 0 que tomou do Atlético-MG, no Maracanã (diante de 80 mil pessoas), o cara ainda está dizendo que o Vasco, próximo adversário, é muito fraco. Abre o olho, flamengada!

3 comentários sobre “Nada pra comemorar muito

  1. Exato. Quero ver o Clodovil morrer pela boca. Igualzinho contra o América do México dando volta olímpica e tirando fotos antes.

    Aliás, no fim das contas, 5º e 16º é tudo igual, ne? Vamos ver, vamos ver. Só resta torcer e muito. O Flu continua muito mal, mas pelo menos o Washington tem matado a pau. Continuo com a conta de 45 pontos, o que nos faz ter de ganhar 5 dos nove jogos. Sendo que quatro, repito, considero perdidos. Mas vamos ver…

  2. Preocupação quem teve foi o Flamengo na final da Libertadores deste ano. A ponto de confeccionar camisa da LDU! Patético!

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