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Pixies ou Echo & the Bunnymen?

Vejam que dilema o mundo rock proporciona para nós, pobres amantes da música!

Na segunda-feira, 11 de outubro de 2010, duas de minhas bandas prediletas estarão tocando a pouco mais de 100km de distância entre elas. Na Fazenda Maeda, cidade de Itu (SP), o Pixies é uma das atrações da terceira e última noite do SWU Music and Arts. E no Credicard Hall, em São Paulo, estará se apresentando o Echo & the Bunnymen.

Para muitos até pode parecer óbvia a escolha pelos norte-americanos de Boston. Afinal, além de uma ótima e cultuada banda, é apenas a segunda vinda deles ao Brasil (o Echo já tocou várias outras vezes no país) e estará em um grande festival com mais atrações internacionais, etc. Mas, sinceramente, ninguém dos anunciados até agora me chama muito a atenção. Pelo meu gosto, só iria mesmo pelo Pixies. Além do mais, este esquema de acampar, fazenda e tudo o mais é meio “over”, né? E será que vai ter hotel suficiente para quem preferir algo mais confortável? Tem gente bem mais nova que também está achando uma “roubada”. Por outro lado, Ian McCulloch e seus parceiros farão show numa casa apropriada, com boa acústica e, segundo o blog Popload, apresentarão na íntegra o ótimo álbum Ocean Rain, de 1984, um clássico dos Bunnymen.

Na relação custo/benefício: os ingressos do SWU, se forem comprados nos valores promocionais, estão agora a R$ 190 (pista) e R$ 240 (área VIP). Mas em agosto devem subir exorbitantemente. Os do Echo, em São Paulo, variam de R$ 120 a R$ 250.

Felizmente já tive a oportunidade de ver as duas bandas ao vivo. O Pixies, em maio de 2004, na linda Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba (foto acima, do parceiro Abelardo Mendes Jr). Um frio danado, mas um show memorável. O Echo, em setembro de 1999, no antigo Metropolitan (hoje Citibank Hall), do Rio de Janeiro. Ainda assisti o Ian McCulloch aqui em Brasília, no salão do Iate Clube, em julho de 2004, lembram?

Como meu “espírito de aventura” continua atiçado, tenho a possibilidade de repetir o que fiz em novembro passado, quando fui ao Festival Planeta Terra (com Sonic Youth, Iggy Pop, Primal Scream…) em Sampa e, no dia seguinte, rumei a Belo Horizonte para ver o Faith No More. O Echo & the Bunnymen também tocará na capital mineira, dia 12 de outubro, com ingressos até mais baratos: de R$ 90 a R$ 120, a pista. O duro é pagar por mais uma passagem aérea. Mas, talvez, seja a solução para o meu dilema. Resta saber se o bolso aguentará…

17 comentários sobre “Pixies ou Echo & the Bunnymen?

  1. Nunca vi o Pixies ao vivo, e tenho muita vontade. Marquinhos, nesse show do Echo em 1990 eu também estava lá. Gostei bastante! Queria ver os dois, vamos ver o que rola. Abs!

  2. Marquinhos, respeito seu super eclético gosto musical mas não da pra comparar meu querido…
    PIXIES no nosso woodstock genérico com direito a lama, barracas e bicho-grilo será memorável !!!

    Quem viver vera’. …

  3. Pablo, tenho medo deste termo “eclético”. Para mim, eclético é… gostar de Iron Maiden e música sertaneja, sei lá!

    Digamos que gosto de várias vertentes do rock. Mas pode ter certeza que tem muita gente como eu que também ama Pixies e Echo. O grande problema é que os anos 80 (principalmente do rock britânico daquela época) são discriminados pela geração 90, como você… o que é uma pena.

  4. Além de soar pejorativo. Pelo menos pra mim.
    Eclético sai da boca de quem não sabe dizer exatamente o que gosta, por não ter muito interesse em conhecer melhor as coisas, ou por falta de informação, ou por uma tentativa de não se excluir de um determinado segmento, sem aprofundamento…
    E, me parece, esse não é o caso do Marcos Pinheiro, que deve saber muito bem o que gosta e o que não gosta.

  5. Opa!! Fui mal interpretado!!
    Eclético no sentido das vertentes do rock, assim como eu.

    Me considero mesmo geração 90 mas amante de muitas coisas da geração 80 ou mesmo final dos 70…
    Como posso discriminar Cure, Smiths, Police, Joy Division, etc?

    Alem do mais, considero Pixies mto mais anos 80 do que 90.

    E sobre o Echo, bem, não gosto mesmo não!

    Grande Abraco.

  6. Julio Priquito, digo eclético como um elogio pq obviamente conheço a pessoa que estou citando, me considero eclético pq gosto de coisas distintas dentro de um mesmo segmento.
    E sei do que gosto, busco sempre informação…

    E ate sou capaz de dizer do que você gosta,
    pelo que li acho que gosta muito e’ do Marcos Pinheiro.
    Kkkkkkkk

  7. Ah claro.
    Na verdade, a carapuça serviu pra mim. Mas acabou virando uma espécie de defesa do Marcos.
    Meu conceito prático de eclético continua o mesmo.

  8. Eu não sofreria desse dilema, se eu gostasse das duas bandas, eu escolheria o melhor local, no caso, obviamente o Credicard Hall. Algumas coisas não tem preço, como diria a concorrência.

  9. Não sei se é o caso de um post por parte do Cult 22, mas que a dupla The Swell Season vem fazer dois shows no Brasil, é fato. Eu sou fã. Pra quem não sabe, é o grupo formado pelo casal que fez o filme Once, independente, cuja música ganhou o Oscar de Melhor Canção Original em 2008.

  10. Apesar do echo ter sido minha banda preferida dos anos 80, acho que o Pixies é melhor pedida. Ian tá com a voz detonada. por falar em echo lembro que ganhei 3 vinis, um da madonna , um do james taylor e outro falando da seca do nordeste com tima maia, gal e mais uma galera da mpb, porque acertei a cabra cega com monkeys do disco crocodiles, acho que no início dos anos 90. essa nem o marquinho deve lembrar.

  11. Um dos mais importantes e influentes criadores de quadrinhos do mundo, o norte-americano Robert Crumb deixou de lado a sua aversão por jornalistas e, por 45 minutos, expôs sua visão do mundo. Uma visão muito pessimista, por sinal. “Tenho vergonha de viver no planeta Terra”, disse. “Mas não tem jeito”, suspirou, fazendo uma de suas famosas caretas.

    Se não pode viver em outro planeta, ao menos fora dos Estados Unidos Crumb consegue. Estabelecido desde 1991 no sul da França, o artista falou muito do seu desprezo pelo país natal. “Não quero voltar aos Estados Unidos. Tenho vergonha de dizer que sou americano.”

    Na visão do criador de “Fritz the cat”, “Mr. Natural” e, mais recentemente, de uma versão do Gênesis em quadrinhos, o presidente Barack Obama é bem intencionado, mas não terá capacidade de fazer muita coisa. “Os Estados Unidos viraram um estado corporativo fascista”, disse Crumb, sem alterar o tom suave de voz. “É um dos piores países do mundo. Obama não pode fazer muito. Estamos em perigo”.
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    Uma das maiores atrações da Festa Literária de Paraty, Crumb dividirá uma mesa com o também artista Gilbert Shelton no próximo sábado, às 19h30. Os ingressos para o evento se esgotaram em questão de minutos.

    Mas Crumb não faz a menor ideia do que está fazendo em Paraty. “É bizarro. Me vejo como alguém que não deve ser levado a sério. Me dá medo ser levado a sério”, disse. O artista conta que perguntou a seu editor brasileiro, Rogério de Campos, da Conrad: “Por que estou aqui? Por que fui convidado?” Segundo ele, Campos explicou: “Porque é um negócio”.

    Crumb também disse que considera “muito estranho” ver o seu trabalho exposto em galerias de arte e comercializado a preço de ouro. “Não me dou muito bem com o mundo da arte, mas tenho bastante material original para vender”, disse.

    “Sou um artista do século 19”, disse, referindo-se às novas tecnologias e aos livros digitais. “Não tenho interesse em tecnologias modernas, 3D. Gosto de papel e tinta”.

    Sua agente, e também mulher de Shelton, Lora Fountain, disse que tem recebido pedidos de editores interessados em comercializar o trabalho de Crumb em livros digitais, mas acha que ainda não chegou a hora. “O que temos é bom para livros normais, mas não para quadrinhos. Estamos aguardando o desenvolvimento de tecnologias melhores”.

    Questionado sobre o que mais não gosta, além de dar entrevistas, Crumb riu: “Câmeras fotográficas, aeroportos, controle de segurança. Gosto de ficar anônimo. Gosto de observar, não de ser observado”.

    Crumb e Shelton causaram alguma decepção ao afirmarem que conhecem pouco o trabalho de jovens quadrinhistas. Indagado especificamente sobre Dash Shaw, Crumb foi seco: “Nunca ouvi falar”.

    Mas ambos deram conselhos a jovens artistas. “O mercado tem de tudo, grandes e pequenas editoras”, disse Crumb. “Se você é jovem e faz algo verdadeiramente diferente, é sempre difícil de publicar. Tem que batalhar se você faz, de fato, um trabalho original”. Ao que o criador dos “Freak Brothers” acrescentou: “E é importante ter um trabalho durante o dia para se manter e desenha

  12. Apesar do Echo ser uma das minhas preferidas dos anos 80, acho que o Pixies é a melhor pedida. O Ian tá com a voz detonada. Por falar em Echo lembro que ganhei 3 vinis: um da Madonna, um do James Taylor e um falando da seca do nordeste que tinha Tim Maia , Gal Costa e outra galera da MPB, quando acertei uma caixa preta com monkeys do disco crocodiles. Passei a tarde toda ouvindo os vinis do echo e acertei no primeiro riff. Essa nem o marquinho deve lembrar.

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