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Iron Maiden: second coming

Desta vez eu não fui ao Iron Maiden, como em 2009. Mas claro que os leitores do nosso blog não ficarão sem saber o que rolou no show. A parceira Penny Lane, do site Rock Brasília, esteve na quarta-feira à noite (30/3) no estacionamento do Mané Garrincha e nos traz suas impressões da segunda vinda da “Donzela de Ferro” a Brasília.


Por Penny Lane

O show, marcado para as 21h, começou com um atraso irrisório de sete minutos. Na plateia, cerca de 12 mil pessoas assistiam maravilhadas à volta de uma das maiores bandas do heavy metal mundial. Infelizmente, como sempre faço questão de frisar, a área vip (ou pista Premium) separava mais uma vez os fãs menos abonados de seus ídolos. O som me pareceu baixo no início do show, corrigido até o final da apresentação.

A música Doctor Doctor fez a introdução de aproximadamente quatro minutos, com belas imagens nos telões e uma iluminação “espacial” no palco. Logo surgem os integrantes e a apresentação propriamente dita começa. Na minha opinião, o show da turnê Final Frontier é um pouco menos robusto que o de 2009 – talvez pelo set list com menos clássicos e recheado de novidades. De qualquer forma, “Iron é Iron” e grandes espetáculos são sempre garantidos. Minha única decepção foi em relação ao mascote Eddie. Me pareceu muito “mirradinho” em relação ao da última turnê.

Durante o intervalo que antecedeu a maravilhosa Blood Brothers, o vocalista Bruce Dickinson falou sobre as tragédias que ocorreram recentemente na Nova Zelândia e no Japão. Visivelmente emocionado, com a voz embargada, seguiu dizendo que não importa a religião ou a cor de cada um: “Somos todos irmãos de sangue”, completou. Me assustei quando percebi que o belíssimo solo de guitarra da música vinha das mãos de Janick Gers, o “rei da firula”, e não de Adrian Smith.

Ao meu lado havia um grupo de meninos com oito ou nove anos de idade acompanhados obviamente por um adulto. O menorzinho deles assistiu ao show montado nos ombros do que parecia ser o pai, cantando todas as músicas do Iron. Além desse grupo haviam outras tantas crianças de várias idades espalhadas pela arena.

O show durou menos de duas horas, lavando mais uma vez as almas dos milhares de fãs brasilienses e de outros estados. Ao final, Bruce prometeu nova visita em breve. Brasília é realmente a capital do metal. Que venha o Ozzy!

O set list foi o mesmo dos outros shows no Brasil:

. Doctor Doctor
(intro by UFO)
. Satellite 15… The Final Frontier
. El Dorado
. 2 Minutes to Midnight
. The Talisman
. Coming Home
. Dance of Death
. The Trooper
. The Wicker Man
. Blood Brothers
. When the Wild Wind Blows
. The Evil That Men Do
. Fear of the Dark
. Iron Maiden
Bis
. The Number of the Beast
. Hallowed by the Name
. Running Free

7 comentários sobre “Iron Maiden: second coming

  1. Claro que vai aparecer um monte de revoltadinho me detonando e xingando, mas digo e repito: é bobagem ficar criticando a existência da Pista VIP com argumentos errados. Pista VIP, pelo menos nos shows que eu fui e onde tive condição de bancar a Pista VIP, como Faith No More, Iron Maiden, Metallica, Guns´n´Roses, Green Day e outros, não tem absolutamente nada em termos de adoração à banda do que a galer aque fica na arquibancada, na cadeira ou em outro setor. Não vi ontem ninguém na PISTA VIP que não estivesse 100% focado no show, cantando todas as músicas, se emocionando com a banda, etc.

    Pista VIP é um nome errado. De VIP (no sentido real da palavra, quando foi criado esse termo para espetáculos) não tem nada além de ser um lugar mais perto do palco, para quem tem condição de pagar um pouco a mais e não tem idade nem saco pra chegar cinco horas antes do show pra não ter de assistir lá da PQP. Pista VIP em show de rock, pelo menos eu nunca vi, não tem bebida de graça, não tem desfile de beldades, não tem clima de pegação nem nada. Já fui a um show do Metallica na pista VIP e o bicho tava pegando lá do começo ao fim.

    Acho que o preconceito, me desculpa, tá no lado inverso: quem não tem condição de pagar pela pista VIP fica puto da cara com quem tem.

    Vamos parar com essa hipocrisia de detonar a pista VIP em shows desse porte. Isso existe no mundo todo e é absolutamente comum. Poucos lugares ou eventos, como o Rock In Rio, não a adotaram.

    TEnho certeza que os vários leitores / roqueiros que certamente vão me detonar aqui por conta desse relato, se tivessem condição, iriam assistir ao show na VIP.

    Já vi vários shows lá de trás e, me desculpe, muitas vezes, nem ouvia a banda. Nem via porra nenhuma. Então, se eu puder, vou sim, na pista VIP. Eu e muita gente que, pelo que conheço, é tão fão quanto a galera que ficou lá atrás. Nem mais nem menos.

    Abração!

  2. Ainda bem que esse foi em espaço aberto senão não conseguiria presenciar (mesmo do lado de fora) o expetáculo!! \m/xD\m/

    Que venham de novo e de novo!!

    E que venha o Mothorhead (porque o ingresso tá barato)! xD\m/

    E se Deus quiser, que venha o Symphony X!! \m/

  3. Só uma correção, Doctor, Doctor não foi a introdução do show ainda, o pano preto inclusive ainda cobria o cenário, a introdução foi com Satellite 15… Que é introdução da música The Final Frontier no novo disco também.

  4. Incrível o show, quem não foi perdeu. As novas não perdem para os clássicos, é melhor uma experiência nova de uma música inédita do que tocar as mesmas músicas sempre. Em termos de set só trocaria The Wickerman por Brave New World. Para mim não perdeu para 2009, deu para ficar mais próximo do palco e sou tão apaixonado pelas músicas mais recentes como pelas mais antigas, a galera estava animadíssima, cantando as músicas novas com a mesma empolgação. Não teve pirotecnia como em 2009, mas Eddie achei mais articulado e inclusive tocou guitarra. Bruce falou pouco mas falou bonito, com um interessante discurso antes de Coming Home e um belo discurso antes de Blood Brothers (como sempre), e prometeu volta na próxima turnê. Anunciou também, não muito impressionado, um público de 12 mil pessoas. Enfim, show de altíssimo nível característico da banda. Nessa questão de se premium é ético ou não, díficil opinar, mas o fato é que se não houvesse premium o ingresso da pista seria mais caro, muitos que forma de pista não poderiam ir.

  5. fiquei muito triste em questão ao iron maiden, pois consegui ficar encima do palco no back stage, a produção foi muito rigorosa em quetão a fotos não pude tirar nenhuma foto com algum integrante, por que a segurança não deixou de jeito nenhum, pow, bruce passo do meu lado e não pude falar um ‘oi’, nem foto, nem nada,fora que fui tentar tirar uma foto, pegaram minha camera e apagarão todas as fotos que tinha. Eu tinha um carinho muito grande pelo iron maiden, mas depois desse show, não são mais a minha banda preferida.

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