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Se a moda pega…

A gaúcha Michele Wissmann (provavelmente ex-fã dos Guns N’ Roses) processou a produção do show lá de Porto Alegre.

Se você não se lembra (ou não “deixou de perder” o show, como eu), refresque a sua memória com o que aconteceu aqui em Brasília.

Fã do Guns n’ Roses será indenizada por atraso em show
Grupo liderado por Axl Rose tocou em Porto Alegre em março de 2010
Daniel Cassol, iG Rio Grande do Sul | 18/01/2011 18:01

Uma fã da banda de rock norte-americana Guns n’ Roses será indenizada pela organizadora do show realizado em Porto Alegre, em março do ano passado. Os motivos foram a mudança no local e o atraso de mais de cinco horas para o começo do espetáculo.

A decisão foi tomada pela 3ª Turma Recursal Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. O valor da restituição foi estabelecido em R$ 1.344, correspondente ao valor pago pela contadora Michele Wissmann, moradora de Nova Petrópolis, município da Serra Gaúcha, por ingressos para a pista VIP. Michele diz que o atraso para o show da banda liderada por Axl Rose lhe causou transtornos.

“Consideramos uma falta de respeito. Com o atraso, acabamos chegando em Nova Petrópolis depois das 5h da manhã, tendo que trabalhar”, conta.

Marcado inicialmente para o ginásio Gigantinho, o show foi transferido para o estacionamento da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). A mudança foi informada no mês anterior ao show. No dia do espetáculo, Axl e a banda estariam jantando no Rio de Janeiro quando já deveriam estar tocando em Porto Alegre. O show de abertura estava previsto para as 19h, mas os portões foram abrir apenas às 19h40, com a produção ainda trabalhando na montagem do palco. Axl e seus colegas de Guns começaram a tocar por volta das 2h.

Michele e outros moradores da cidade que foram ao show entraram com a ação na Justiça Estadual. A advogada Eliane Kiekow, que defendeu Michele, representa outras duas pessoas da mesma cidade. A empresa T4F, responsável pelo evento, recorreu. Ela alega que o atraso ocorreu por motivo de força maior, já que, dois dias antes, no Rio de Janeiro, parte dos equipamentos da banda foi danificada. Segundo a advogada, a empresa tentou um acordo, oferecendo ingressos para outros espetáculos.

Com base no Código de Defesa do Consumidor, o juiz Jerson Moacir Gubert manteve a decisão pelo ressarcimento dos danos materiais, mas negou o pedido de indenização por danos morais, que fazia parte da ação.A reportagem procurou a assessoria de imprensa da T4F, mas não obteve um posicionamento da empresa até o momento.

» Link da matéria do IG

6 comentários sobre “Se a moda pega…

  1. Só nao vai ter muito efeito porque ele negou os danos morais. Só funcionaria se as pessoas comprovassem danos materiais. Horas a menos de sono e a mais de espera, por exemplo, não seriam argumento à luz da decisão do juiz.

    Infelizmente…

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