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Projeto Pílulas leva quase 2.500 pessoas ao Arena

Móveis Coloniais
Fotos: Clausem Bonifácio (Porão do Rock)

Depois de meses sem notícias, nem eventos, o Porão do Rock finalmente deu partida para sua temporada 2009 com casa cheia. Quase 2.500 pessoas estiveram presentes na noite de sábado (25/7) ao Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul) para conferir nova edição do projeto Pílulas Porão do Rock, que reuniu Nação Zumbi (PE), Móveis Coloniais de Acaju (DF) e Gilbertos Come Bacon (DF).

A festa começou às 23h15 com os primeiros acordes do grupo de Planaltina. Em show com meia hora de duração, eles tocaram as faixas do homônimo disco de estreia, lançado em junho deste ano. Normalmente um octeto, o Gilbertos sofreu um pouco com a ausência do vocalista e percussionista Eduardo Cayrã, que precisou viajar na semana passada. Assim, João Angelini (foto abaixo) se virou sozinho “no gogó” – ainda mais porque o microfone do trompetista e backing vocal André Valente falhou seguidamente. A banda agradou ao público, que em sua maioria não conhecia o trabalho deles.

Gilbertos Come Bacon
Seguiu-se um longo intervalo de meia hora para montagem do cenário e do set do Móveis Coloniais de Acaju. A 0h20 o grupo liderado pelo vocalista André Gonzales deu início a mais um de seus shows festivos, cujo repertório de 12 músicas (e uma hora de duração) foi quase todo baseado no segundo CD, C_ompl_t_, lançado há poucos meses. Exceção única feita ao “hit” Copacabana, do álbum de estreia, Idem. A plateia, aquela altura formada por muitos fãs, respondeu com entusiasmo, dançando e cantando todas as letras. Os caras estão com o pé na estrada tocando por várias capitais do país e com convite para apresentação no Prêmio Multishow, em 18 de agosto.

Móveis Coloniais 2

Mais uma pausa demorada, de 40 minutos, pra acertar todos os detalhes do palco da Nação Zumbi, que iniciou os trabalhos as 2h em ponto. Na primeira hora do show, o grupo pernambucano se concentrou no repertório de sua “carreira solo”, abrindo com Fome de tudo, faixa-título do mais recente CD, de 2007. Passaram por Bossa nostra, Meu maracatu pesa uma tonelada, Hoje, amanhã e depois, Blunt of Judah e Quando a maré encher, entre outras, e duas dos tempos de Chico Science, Rios, pontes e overdrives e Cidadão do mundo.  Na volta pro bis, aí sim seguiu-se uma grande homenagem ao saudoso “mangue boy”, falecido em fevereiro de 1997 num acidente de carro: A praieira, Manguetown, Maracatu atômico e a violenta Da lama ao caos, com direito a insert de Umbabarauma (de Jorge Ben) e um final de distorções psicodélicas comandadas pela guitarra de Lúcio Maia e pelo baixo de Dengue.

Eram 3h35 da madrugada e a massa foi embora com ar feliz. Alguns até se arriscaram a dançar na pista montada no bar do Arena, que contou com um set de encerramento com DJs do projeto Criolina. A próxima parada da maratona rola nos dias 15 e 16 de agosto (sábado e domingo), na Torre de TV, com a realização da Seletiva Brasília para o festival, com shows de encerramento de Raimundos e Autoramas (dia 15), Krisiun e Ratos de Porão (16). As bandas de Brasília interessadas, vale lembrar, precisam se cadatrar urgente no site oficial do Porão.

Nação Zumbi

2 comentários sobre “Projeto Pílulas leva quase 2.500 pessoas ao Arena

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